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Estresse do fim do ano piora a saúde da pele: 5 cuidados para redobrar

Especialista observa aumento de inflamações, piora de melasma e descamações na pele durante as últimas semanas do ano

Dezembro é reconhecido por médicos e fisioterapeutas dermatofuncionais como o mês mais crítico para a pele – e não por causa do sol ou da praia, mas pelo estresse.

Isso porque a combinação de excesso de demandas, prazos acumulados, sobrecarga mental, férias das crianças e até agenda social intensa dispara uma resposta fisiológica que compromete diretamente a saúde da pele.

Por que o estresse do fim do ano piora a pele?

(Crédito: freepik/freepik)

Segundo Fabi Pinelli, fisioterapeuta dermatofuncional especializada em reabilitação facial e corporal, as consequências do estresse no fim do ano não são apenas psicológicas: são biológicas.

“O cortisol alto, conhecido como ‘hormônio do estresse’ altera a microcirculação, enfraquece a barreira cutânea, aumenta a inflamação e agrava qualquer condição pré-existente. E, em dezembro, isso explode”, afirma.

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Afinal, o cortesol elevado desencadeia uma cascata fisiológica, aumentando a produção de sebo, acne e descamação, além de piorar manchas e melasma.

Festas, álcool, alterações de sono e alimentação desregulada são a receita perfeita para um colapso cutâneo.

O ciclo é facilmente identificável, de acordo com Pinelli. “Em dezembro, atendo um número muito maior de pacientes com inflamação intensa, coceira, dermatite e acne. A pele chega cansada e desorganizada”, pontua.

Cuidados para redobrar

Melhor posição para dormir (Crédito: cookie_studio/Freepik)
(Crédito: cookie_studio/Freepik)

Além de protocolos clínicos, pequenos ajustes na rotina podem reduzir danos à saúde da pele no final do ano:

  • Priorizar sono de qualidade;
  • Incluir antioxidantes tópicos e orais (sob orientação profissional);
  • Evitar exageros de ácidos;
  • Hidratar a pele de forma consistente;
  • Teduzir tempo de tela noturno.

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