Limpeza de pele profunda com extração de cravos: o que JAMAIS fazer e dicas

Para uma limpeza de pele profunda ser mais segura e eficiente, ela precisa ser realizada com ajuda de um profissional especializado. Assim, técnicas e equipamentos facilitam a extração de cravos e miliuns (bolinhas brancas ou amareladas da pele). Para começar, por exemplo, várias clínicas estéticas usam, logo após a esfoliação, vapor de ozônio para ajudar a abrir os poros e deixar a pele mais emoliente. Assim, a drenagem dos cravos, espinhas e miliuns é facilitada.

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Evite errar na extração de cravos:

Tempo demais
O tempo que o vapor de ozônio fica em contato com a pele é variável, mas nunca deve ultrapassar cinco minutos. Não é recomendado ficar em contato muito tempo com ele, pois quando inalado em excesso causa efeitos tóxicos. Em casos mais complicados, utiliza-se vapor de água na pele anteriormente coberta por algum ativo emoliente, para ajudar a dilatar os os poros.

Método caseiro: unhas
Mesmo em clínica especializada alguns cravos são espremidos manualmente, mas nunca a mão (muito menos a unha!) entra em contato direto com a pele. Antes de pressionada a região, é colocada uma gase pra que a pele não seja machucada. Os cravos mais resistentes e os miliuns são retirados com a ajuda de uma microagulha, já que a pele precisa ser rompida para que o conteúdo acumulado seja expelido.

Profissional errado
É preciso ter domínio da técnica de extração, sabendo discernir o que pode ou não ser extraído e em quais situações essa extração pode acontecer ou não. Só assim é que o procedimento é feito em segurança, evitando o risco de lesões e de possíveis cicatrizes.

Pele intolerante
A limpeza de pele não é recomendada para peles muito sensíveis, que ficam vermelhas com facilidade, que sob o sol ficam facilmente avermelhadas. Peles com muita descamação, e que costumam desenvolver alergias e irritações com facilidade também devem evitar o procedimento, assim como peles com muita espinha.

Muita espinha
A limpeza profunda pode deixar cicatrizes. O correto é realizar um tratamento secativo com uso de medicamentos tópicos e orais. Sessões semanais com luzes de LED, que controlam a atividade sebácea, possuem ação secativa e reduzem as inflamações, associadas à máscaras. Tudo com a supervisão de um dermatologista.

Tiras adesivas
Produtos adesivos que prometem grudar nos cravos pretos de testa e nariz são incapazes de remover os microorganismos inteiros. Presos no fundo de seus poros, deixam para trás rastros de sujeira, bactérias e células mortas que podem resultar em mais cravos. No entanto, se esta for sua melhor opção momentaneamente, molhe a área afetada e rapidamente a tira adesiva antes de aplicar.

Expor-se ao sol
É recomendável não tomar sol por dois ou três dias após a limpeza profunda. Geralmente, os período mais indicado para o procedimento é logo após o verão, depois de voltar da praia. O calor e uso de protetor solar várias vezes por dia, que é o correto, acabam deixando a pele com mais cravos e mais oleosa.

Ácidos depois
Nas primeiras 48 horas também é preciso descontinuar o uso de ácidos diversos, produtos com ativos despigmentantes e com  componentes hormonais. Cremes com substâncias irritantes também são proibidos, assim como produtos que contenham álcool na composição. O melhor é utilizar produtos com ação calmante, como a lavanda, o azuleno e a água termal, por exemplo. Produtos com ação cicatrizante também são indicados justamente por causa dos micro cortes e  micro lesões.

Prevenção errada
Um dos segredos para maximizar os benefícios dos produtos que previnem cravos é aplicar aqueles com consistência mais fina antes que os mais espessos, e cremosos, não importa quais sejam os seus ingredientes ativos. Cosméticos com consistência mais pesada ​​podem bloquear os mais leves de penetrar na pele e impedir que façam o seu trabalho.