Unhas: seis soluções > Força e saúde

De tratamento difícil – feito com medicação tópica e oral – e demorado, o melhor remédio continua sendo prevenir. “Evite condições que favoreçam o crescimento dos fungos, como ambientes úmidos. Quem mexe muito com água, lava muita louça, está mais suscetível. Quem não sofreu nenhuma espécie de traumatismo nas unhas, nem se expõe à água, precisa verificar a possibilidade de outras deficiências que causem baixa de imunidade”, avisa Dra. Ligia.

4- Unhas fracas

Para dar uma força extra às unhas, todas as tentativas são válidas, mas em alguns casos não tem jeito. “Quem tem tendência a ter a unha fraca vai ser assim a vida inteira. Mas cuidados como fazê-las toda semana e lixar qualquer irregularidade, ajudam. Bases fortalecedoras que contenham formol também podem ser utilizadas, mas só na pontinha da unha”, explica Dra Ligia Kogos, que em alguns casos indica o consumo de gomas de colágeno ou colágeno em pó para torná-las mais resistentes. Antes de tratar, porém, atenção aos sinais que o corpo dá. A dermatologista Carla Sallet adverte: “Unhas fracas: podem ser sintomas de várias doenças, portanto, toda mudança deve ser avaliada. É diferente de quem sempre teve o problema. Unhas que sofrem alterações, como estrias, devem ser observadas por médicos”.

5- Encravou?

A manicure cortou demais, você foi dar uma cutucada e, pronto: encravou! O incômodo é grande e não tem mesmo muito jeito. Precisa esperar crescer. Para evitar que aconteça novamente, nunca deixe que cortem demais, principalmente nos cantos.

Pode parecer besteira, mas uma unha encravada é capaz de criar enormes complicações. A dermatologista Carla Góes Sallet relata: “Atendi uma menina de 12 anos que tinha cortado demais a unha do pé. Fechada no sapato, com o suor, infeccionou. Ela chegou aqui com o pé inchado e muito dolorido, e precisou tomar antibióticos por 10 dias”.

Para quem tem uma unha que cisma em crescer para baixo, prendendo na pele, existe uma técnica para acabar com o problema. “É uma pequena cirurgia que modifica a direção do crescimento da unha. Realizada no consultório, com anestesia local, consta em colocar um suporte que levante a unha. À medida que ela vai crescendo, fazemos revisões, até que ela comece a seguir na direção desejada. Para quem vive com unhas encravadas e dor nos pés, é uma ótima opção”, avalia Dra. Carla.

6- Higiene no salão

Afinal, por segurança, é preciso levar o próprio alicate para o salão? “Em um estabelecimento rigoroso, não há necessidade de se levar nada. Mas como nem todos os salões dispõem de kits descartáveis para as clientes, fique de olho”, alerta a dermatologista Carla Góes Sallet. “Tanto lixas quanto palitos podem transmitir micoses, e os fungos se multiplicam muito rápido. Por isso, esse material deve ser descartável sempre e os alicates, esterilizados”, acrescenta Dra. Carla, que, recentemente, realizou uma consultoria para as manicures da rede de cabeleireiro Studio W. “É complicado, pois as clientes fazem perguntas que elas não estão aptas a responder. As causas para os sintomas podem ser muitas, e devem ser sempre avaliadas por um dermatologista, nunca pela manicure”, adverte a médica.