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Por MulherPublicado em 16 Outubro, 2018
Queda de cabelo, fadiga constante, dificuldade de concentração, aumento de peso sem razão aparente: esses são apenas alguns dos sintomas decorrentes da deficiência de vitaminas no corpo. Muitas pessoas não conseguem repor esses nutrientes por meio da alimentação e, assim, precisam recorrer a outras alternativas – a mais comum delas é a ingestão de cápsulas. Nos Estados Unidos, porém, há uma nova febre no mercado: as vitaminas a vapor.
Elas são inaladas através de dispositivos que têm o mesmo formato dos cigarros eletrônicos e funcionam a partir do mesmo princípio. Uma bobina de aquecimento esquenta a vitamina líquida até o ponto de ebulição da substância, que se transforma em vapor e pode ser inalada pela ponta do gadget.
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A novidade fez com que diversos profissionais da saúde manifestassem preocupação em relação a possíveis efeitos negativos decorrentes do uso desse instrumento e despertou a curiosidade da escritora e produtora do site da revista ELLE dos EUA, Chloe Hall.
Em coluna publicada no dia 28 de agosto, a jornalista contou que tem deficiência de vitamina B12 e busca alternativas para repor esse nutriente. Duas produtoras de vitamina B12 inalável – a breathe e a VitaminVape – alegam que esse nutriente é absorvido de forma mais eficaz quando inalado do que quando ingerido. Assim, Hall viu as vitaminas vaporizadas como uma opção para o seu caso, mas quis investigar os motivos pelos quais esse método ligou o alerta dos médicos.
Ela entrevistou o médico Albert A. Rizzo, conselheiro sênior da Associação Americana de Pulmão, que explicou a apreensão em torno desses gadgets. “A preocupação com qualquer coisa que inalamos, seja nicotina ou não, é que nós realmente não sabemos muita coisa sobre o que acontece quando substâncias químicas são aquecidas e inaladas para dentro do pulmão por meio de um dispositivo. Não podemos dizer que não há outras partículas e produtos químicos que acabam sendo inalados, e não há respostas a esses questionamentos até agora”.
No entanto, o médico não demonizou as vitaminas vaporizadas e pontuou a eficácia de alguns remédios inaláveis, como aqueles que agem contra os sintomas da asma, por exemplo. Mas, mesmo assim, ponderou que não há como saber os efeitos a longo prazo das vitaminas inaláveis e recomenda a ingestão oral de vitamina B12. “Não há pesquisas que mostrem que essas vitaminas funcionem ou que fazem mal, e precisamos disso para qualquer produto que seja inalado para os pulmões”, concluiu.