- Share on facebook
- Share on twitter
- Share on pinterest
- Share on email
- Share on whatsapp
Por MulherPublicado em 18 Setembro, 2018
Não importa se você está em busca de enxugar uns quilinhos extras ou disposta a começar uma nova - e mais saudável - rotina de alimentação: em qualquer um dos casos, a dieta nórdica é uma forte candidata. Mas será que ela funciona mesmo ou é apenas mais uma tendência de procedência duvidosa do universo fitness?
De acordo com uma revisão de estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS), trata-se de uma dieta realmente eficaz, tal qual a dieta mediterrânea. Segundo a entidade, as duas dietas são semelhantes pois ajudam a reduzir o risco de doenças não-transmissíveis, como câncer, diabetes e problemas cardiovasculares.
Apesar do estigma carregado pela palavra, a “dieta” nórdica nada mais é do que um guia de boas práticas e substituições alimentares, baseada principalmente em alimentos tradicionais de países do norte da Europa, como Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia.
Apesar de parecer um tanto quanto distante da realidade brasileira, é possível se inspirar na dieta nórdica e trazer para o dia a dia algumas das regrinhas básicas que a norteiam, sem grandes complicações ou ingredientes raros.
O que está liberado?
Você vai perceber que a dieta nórdica, na realidade, é muito mais simples do que o nome sugere. A alimentação de quem a pratica, por exemplo, prioriza os seguintes alimentos: vegetais folhosos e raízes, peixes, frutas vermelhas, cereais integrais, legumes e fontes de gorduras boas. Alimentos que, provavelmente, você já consome várias vezes durante a semana.
Os peixes de águas frias, como salmão, bacalhau e arenque, são muito consumidos por povos escandinavos, o que explica, em parte, o sucesso da dieta nórdica. Eles são ricos em ômega-3, um tipo de gordura saudável que atua na redução do colesterol ruim, o LDL, prevenindo doenças cardiovasculares e também o diabetes.
Além disso, a combinação de carnes magras e cereais integrais da dieta nórdica não só previne doenças relacionadas à obesidade, como também ajuda na perda de peso. As fibras presentes nos grãos e alimentos integrais, por exemplo, proporcionam saciedade por possuírem uma digestão mais lenta e melhoram o trânsito intestinal.
No caso da preferência por frutas de cor vermelha, como cranberry e morango, o segredo está na presença de uma substância chamada antocianina. Ela possui uma ação antioxidante e inibe o envelhecimento celular, protegendo o organismo de uma série de doenças, como alguns tipos de câncer, e até o envelhecimento da pele.
Tradição que vem da natureza
De forma geral, a dieta nórdica está ancorada a dois princípios fundamentais: tradição e naturalidade. Com esses valores em mente, é possível adaptá-la à alimentação brasileira sem grandes dificuldades. Um caminho, por exemplo, seria substituir carboidratos industrializados por opções naturais e de alta complexidade, como mandioca e batata-doce. Trocar o refrigerante pelo suco natural é outra sugestão.
Que adotar esse estilo de vida e de alimentação de uma vez por todas? O Ministério de Alimentação, Agricultura e Pesca da Dinamarca publicou, em 2012, um guia geral de alimentação que estabelece as regras mais importantes da dieta nórdica. Leia a seguir e inspire-se:
1. Coma mais frutas e vegetais todos os dias;
2. Coma mais produtos de cereais integrais;
3. Consuma mais alimentos do mar e dos lagos;
4. Coma carne de melhor qualidade, mas em menor quantidade;
5. Coma mais comida vinda de paisagens selvagens;
6. Coma produtos orgânicos sempre que possível;
7. Evite os aditivos na comida;
8. Coma mais pratos baseados nos alimentos de cada estação;
9. Coma mais comida caseira;
10. Provoque menos desperdício.