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Por MulherPublicado em 19 Novembro, 2019
Você abaixou as luzes, tomou um banho relaxante, desligou o celular e preparou um chá. Deitou na cama e pegou no sono com tranquilidade.
No dia seguinte, acordou cansada e passou o dia sonolenta - e a situação não para de se repetir. Com a higiene do sono em dia, porém uma sequência de noites mal dormidas, dá para começar a suspeitar de que algum distúrbio do sono está atrapalhando o descanso.
Distúrbios do sono
Hipersonia
Esse é o nome difícil para o excesso de sonolência ao longo do dia. Trata-se de um sintoma e vários fatores podem desencadear a condição, entre eles a depressão e a ansiedade.
Quem está nesse quadro sente sono mesmo após noites com mais de 8 horas de sono. A condição sem doenças associadas é mais rara, atinge menos de 5% dos indivíduos. Ela pode ser tratada com medicamentos e terapias para alívio da ansiedade.
Apneia do sono
Você ronca enquanto dorme? Esse pode ser o problema. A apneia do sono consiste em dificuldade para respirar associada a pequenas interrupções da respiração - que, em casos mais graves, pode evoluir para paradas cardiorrespiratórias.
O quadro é comum em pessoas com desvios de septo, sobrepeso, obesidade e acima dos 50 anos. O principal sintoma, além do barulho à noite, é o cansaço que não passa mesmo após uma noite longa. O tratamento é feito com controle do peso e respiradores portáteis com máscara de oxigênio para uso noturno.
Sonambulismo
Neste caso, a pessoa faz movimentos, fala e até caminha enquanto dorme. No dia seguinte, não tem memória alguma das atividades realizadas. Essa condição merece investigação e cuidado, pois a pessoa pode abrir portas, comer e desempenhar outras tarefas relativamente perigosas.
Narcolepsia
Trata-se de um quadro grave de sonolência incontrolável, que nada melhora. São ataques de sono durante o dia que chegam a evoluir para alucinações. Exige tratamento específico medicamentoso e com terapia.
Bruxismo
Uma pessoa com bruxismo range, aperta ou bate os dentes durante o sono ou durante a fase de vigília. O comportamento é involuntário e gera dores musculares, de cabeça, pescoço e até costas.
Raiva, estresse, consumo de bebidas estimulantes e de drogas estão entre os fatores de risco para o bruxismo, que pode ser tratado com manejo das condições psicológicas e uma placa siliconada para reduzir o atrito entre os dentes.