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Por MulherPublicado em 30 Outubro, 2018
Não há nada mais desanimador do que precisar lidar com aquelas espinhas que resolvem surgir abruptamente pelo rosto. Na hora, a tentação fala mais alto: espremer ou apenas ignorar? A ideia de apertar por conta própria as pequenas lesões inflamadas (ou até mesmo aqueles cravinhos) parece boa, no momento do desespero, mas está longe de ser recomendada pelos especialistas.
Em primeiro lugar, é preciso entender por que cravos e espinhas surgem na pele. Ambos são resultado da secreção excessiva das glândulas sebáceas, responsáveis pela oleosidade natural que nos protege do ressecamento e de outras agressões externas. Com o aumento da gordura produzida, porém, os poros da pele podem ficar obstruídos, o que causa cravos - que podem ser brancos ou pretos.
Com a ação de bactérias sobre esse material acumulado nos poros (gordura e células mortas, por exemplo), inicia-se um processo inflamatório, que origina as tão indesejadas espinhas vermelhas, com ou sem aquela “pontinha” branca de pus. É tentador, claro, mas você deve fazer um esforço extra para não espremê-las - e o mesmo conselho vale para os cravos, cuja limpeza deve ser feita, preferencialmente, por um especialista.
Cicatrizes e mais espinhas: principais riscos
De nada adianta espremer uma espinha para, em seguida, ver nascer outras três no mesmo lugar, não é mesmo? Esse é um risco que você corre ao tentar espremer espinhas por conta própria. Isso porque a inflamação, acompanhada de pus, bactérias, oleosidade e sujeira, pode se espalhar pela pele, contaminando outros poros. O resultado não é nada animador: a pele pode ficar com uma inflamação ainda mais profunda, novas espinhas e, além de tudo, cicatrizes bem sérias.
O mesmo raciocínio vale para os cravos. Na hora de espremê-los, você pode ficar com a sensação de que eles sumiram da pele; o que às vezes acontece, na verdade, é que a gordura e as bactérias das unhas acabam entrando mais profundamente nos poros, aumentando o risco de inflamação e infecção. Ou seja: na dúvida, não esprema espinhas nem cravos, já que ambos podem trazer consequências desagradáveis para a pele.
Prevenir é o melhor remédio
Nunca é tarde para lembrar que o melhor tratamento para cravos e espinhas é realizado em longo prazo, com cuidados diários de higiene que ajudam a manter a oleosidade sob controle. Antes de correr para o banheiro e aumentar a frequência de lavagens do rosto, lembre-se que o excesso de limpeza pode agravar a oleosidade e as lesões causadas pelas espinhas. Por isso, o segredo é investir em uma rotina de limpeza equilibrada, sem falta ou excesso.
Após a consulta com o dermatologista, é fundamental escolher produtos de limpeza indicados para pele oleosa ou acneica. Normalmente, eles possuem ingredientes como ácido glicólico ou ácido salicílico na fórmula, que ajudam a reduzir a ação das glândulas sebáceas, diminuindo a oleosidade. Também é importante optar por cosméticos com fórmulas não comedogênicas e oil-free, que evitam a obstrução dos poros e também reduzem a incidência de cravos e espinhas.
Atualmente, é possível encontrar linhas completas de tratamento para a pele oleosa, com produtos como água micelar, lenço demaquilante, esfoliante, gel de limpeza, tônico facial e outros, todos dedicados à prevenção de cravos e espinhas. Basta escolher os que melhor cabem na sua rotina e evitar hábitos que pioram a oleosidade.
Mesmo assim, é inevitável: uma espinha ou outra pode acabar aparecendo antes daquele compromisso especial ou durante a TPM, mesmo seguindo uma rotina de cuidados especiais, o que é natural. Nessas horas, não se desespere e tenha ao alcance um gel secativo, que ajuda a diminuir a vermelhidão e a inflamação das espinhas em poucas horas. No mais, respire fundo e lembre-se que a pele, como nós, vive ciclos: com paciência, tudo melhorará.