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Por MulherPublicado em 07 Junho, 2019
Se antes a presença de espinhas inflamadas no rosto era diretamente relacionada à puberdade, atualmente, com tantas mudanças nos hábitos, o quadro é cada vez mais comum em mulheres e até recebe um nome especial: acne da mulher adulta.
A condição tem diversas causas e gera incômodo em diferentes fases da vida. A boa notícia? Alguns cuidados amenizam as inflamações e a frequência com que aparecem.
Entenda melhor a acne
A acne aparece quando os poros da pele ficam bloqueados por células mortas e o sebo, naturalmente produzido pelas glândulas sebáceas, não é eliminado. Esse acúmulo inflama e resulta na formação de cravos e espinhas.
Na adolescência, em decorrência da oscilação hormonal, esse processo é esperado e ocorre com maior frequência. Geralmente, meninas e meninos ao entrar na puberdade se deparam com espinhas na zona T do rosto (testa, nariz e bochechas), pescoço, colo, costas e braços.
Com o fim desse período, perto dos 20 anos, o corpo regula sua função hormonal e espera-se que a produção de sebo diminua, o que implica na diminuição dos cravos e espinhas inflamadas.
No entanto, mesmo após o término dessa fase, especialmente após os 25 anos, muitas mulheres continuam se deparando com o problema. É este o quadro chamado de acne da mulher adulta.
A acne da mulher adulta
Nestes casos, as espinhas são inflamadas, avermelhadas, doloridas e afetam majoritariamente a região do queixo, mandíbula e do pescoço, a zona U. Em muitos casos há piora dias antes da menstruação.
Embora não carregue o rosto como as acnes da puberdade, as lesões são frequentes e muitas vezes parecem ser permanentes, o que gera incômodo em muitas mulheres.
Causas
Mesmo sendo um quadro muito estudado, dermatologistas explicam que é impossível determinar uma única causa para a acne da mulher adulta. O quadro geralmente se desenvolve a partir de vários fatores.
Entre eles estão os hereditários - ou seja, quando já existe uma predisposição genética - somados aos relacionados à oscilação hormonal e aos hábitos.
Consumo de alimentos ricos em carboidratos refinados e açúcar, laticínios, uso de produtos cosméticos inadequados, estresse, tabagismo, exposição excessiva ao sol e estresse são os erros habituais que mais implicam no aparecimento das inflamações.
Tratamentos para diminuir a acne
Embora nem sempre seja possível acabar definitivamente com o problema, especialmente porque é muito difícil determinar uma causa única, muitos cuidados amenizam as lesões, diminuindo a inflamação e até espaçando o seu aparecimento.
Entre os principais e mais eficientes estão:
- Manter uma alimentação saudável e equilibrada, priorizando alimentos naturalmente anti-inflamatórios, como frutas vermelhas, óleo de peixe, folhas verdes e gengibre, e evitando os industrializados ricos em açúcares e gorduras;
- Beber bastante água e chá sem açúcar para manter hidratação corporal;
- Praticar atividades físicas para controlar o nível de estresse;
- Manter uma boa noite de sono para equilibrar a produção hormonal;
- Não espremer cravos e espinhas para evitar contaminação e aumento das lesões;
- Usar hidratante diariamente para evitar que a pele sinta necessidade de aumentar a produção sebácea. Escolha um tipo adequado ao seu rosto. Oil-free ou toque seco são os mais indicados para peles naturalmente oleosas;
- Evitar colocar a mão no rosto durante o dia para não aumentar a oleosidade e nem transferir sujeira;
- Lavar o rosto três vezes ao dia. De manhã, ao meio do dia e à noite.
- Reaplicar sempre o protetor solar enquanto houver exposição solar;
- Lavar o rosto após atividades físicas para evitar acúmulo de suor, sebo e impurezas.
Além dos cuidados diários com a saúde do corpo e da pele, uma visita ao dermatologista pode render indicações específicas de produtos adstringentes, ácidos, secativos, esfoliantes, anti-inflamatórios e antibióticos que tratam as causas das espinhas direta e isoladamente. Em casos específicos, anticoncepcionais podem ser prescritos.