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Por MulherPublicado em 19 Dezembro, 2019
Há pessoas que veem no hábito de espremer espinhas algo prazeroso, tanto que há vários vídeos no Youtube que mostram com detalhes esse processo. Porém, se livrar delas desta forma pode gerar algo tão indesejado quanto a própria espinha: a cicatriz da acne.
Essa cicatriz é uma consequência da direta da manipulação das espinhas. Vamos lembrar que a acne é uma inflamação que surge após o excesso de glândulas sebáceas obstruírem os poros. Por isso, tentar removê-la de forma inadequada acaba piorando o caso e atrapalha a regeneração da pele.
O que também pode dar origem às cicatrizes é a gravidade da inflamação. Segundo os dermatologistas, existem cinco graus de acne. Os três mais altos são aqueles que mais geram cicatrizes na pele. São os seguintes: grau 3, que causam lesões com pus; grau 4, lesões grandes e com muita secreção; e grau 5, que deixa a pele muito inflamada e com possibilidade de febre e mal-estar.
Além do nível da lesão e do ato de espremer a espinha, outro motivo bem comum é a exposição solar sem a proteção adequada.
De modo geral, existem as cicatrizes atróficas e as hipertróficas, e elas possuem características bem particulares. Para cuidar das cicatrizes, é importante saber qual o tipo de cada uma. É importante saber que apenas um bom tratamento acompanhado por um dermatologista é capaz de corrigir essas lesões.
Tipos de cicatrizes
“Picador de gelo”
Esta cicatriz tem a forma de pequenos furos no rosto, que parecem ter sido feitas por um picador de gelo, e por isso o nome. É uma cicatriz do tipo atrófica, ou seja, elas formam uma espécie de relevo na pele. Segundo os dermatologistas, é um dos tipos mais difíceis de tratar, devido a profundidade da lesão. O recomendado para estes casos é um tratamento à laser ou por meio de preenchimentos.
“Vagão”
Este é um outro tipo de cicatriz atrófica. Diferente do “picador de gelo”, eles parecem pequenas crateras no rosto. Contudo, são mais fáceis de tratar que o tipo citado anteriormente pois não penetram profundamente na pele. O uso de peelings químicos normalmente resolvem este tipo de cicatriz. O laser também é uma opção, porém mais doloroso.
“Rolante”
Mais uma cicatriz atrófica. A chamada “cicatriz rolante” deixa a pele com um aspecto ondulado e é resultado de um quadro crônico de acne, de repetidas lesões. O tratamento é bem semelhante ao das cicatrizes “vagão”, além de ser o tipo de cicatriz que melhor reage aos tratamentos.
“Queloides”
Vamos agora às cicatrizes hipertróficas, que formam uma elevação na pele. Esta cicatriz ganha este nome porque tem muita semelhança com as inflamações de cicatrizes de cortes. Este tipo de cicatriz exige um tratamento dermatológico, porém é possível que apareça outras, pois há uma predisposição genética para o surgimento delas.
“Hipopigmentação ou Hiperpigmentação”
Este tipo não é necessariamente uma cicatriz como as demais, mas também é uma consequência de um cuidado inadequado das acnes. São manchas que surgem. Na hipopigmentação elas são mais claras que o tom de pele da pessoa e na hiperpigmentação, mais escuras. Estas manchas geralmente saem naturalmente após um período de seis meses a dois anos. Porém, é possível acelerar esse desbotamento com o uso de produtos que contenham antioxidantes e vitamina C.