O banho do bebê > Limpeza segura

Medidas de segurança são importantíssimas para evitar acidentes. “A mãe deve lavar a cabeça do bebê sem imergi-lo na água, lembrando que o sabonete deve ser passado na mão da mãe e não diretamente no corpinho”, recomenda Eliana. “Ele deve ficar inclinado e a banheira precisa estar em local de piso plano, não escorregadio e sem corrente de ar. Assim o bebê permanece seguro e não se resfria”, acrescenta Othon. O especialista ressalta: a mãe jamais deve deixar o filhote sozinho na banheira, nem por um segundo. Ausentar-se para atender ao telefone, à campainha ou buscar uma toalha no quarto pode colocar em risco a vida do pequenino. Acredite.

É importante enxugar bem as dobrinhas (axilas, pescoço e virilha) para evitar assaduras

Medir o nível de água é fundamental. “A banheira não deve ficar muito cheia. Uma lâmina de água de dez a quinze centímetros é suficiente. Vale lembrar que no primeiro mês de vida da criança, o ideal é que a água seja filtrada e fervida”, recomenda Othon. Não se esqueça de verificar a temperatura. “Quente demais pode queimar e ressecar a pele do bebê. Quando fria, causa resfriados, pois o bebê tem o sistema termorregulador ainda imaturo”, esclarece Eliana. “A mãe deve testar a temperatura da água com o pulso (onde fechamos o relógio). Se for suportável por ela, estará ideal para o bebê”, ensina a enfermeira.

Cosméticos usados durante e após o banho podem causar alergia na criança. “Quanto menos, melhor. Um sabonete de glicerina (neutro) e um óleo para as áreas mais ressecadas são suficientes”, garante Othon. Segundo ele, talco e cotonete não devem ser usados após o banho. Até a escolha da toalha deve seguir recomendações. Eliana aconselha: “Deve ser de algodão e lavada com sabão de coco neutro e, durante a limpeza, a toalha não deve ser friccionada na pele do bebê. Os movimentos precisam ser leves. É importante enxugar bem as dobrinhas (axilas, pescoço e virilha) para evitar assaduras”, enfatiza.

Ele não quer tomar banho

É comum o relato de algumas mães de que a criança tem medo de água. “Se isso está ocorrendo é porque algo aconteceu. Cabe à mãe descobrir o que pode ter estressado a criança. Muitas vezes, diminuir o tempo de banho e a quantidade de água na banheira soluciona a questão. Outras vezes, a água pode estar muito fria. Por isso desaconselho os pais a colocarem as crianças na banheira de água fria quando estão com febre”, afirma Othon.

Para solucionar a questão, cantar e levar brinquedos para a banheira podem tornar o momento lúdico e divertido. “A partir dos nove meses, quando a criança já senta sozinha, ela pode brincar um pouco desde que o brinquedo não ofereça risco de soltar peças que possam fazer mal”, alerta Eliana. Othon completa: “O prazer do banho está mais relacionado a quem o dá do que a quem o recebe. Não se precisa de muitos recursos tecnológicos quando a mãe dá o banho de forma tranquila, com amor e carinho”. “Por isso, o melhor horário para se dar o banho é aquele em que a mãe estiver mais disponível para transformar o momento num instante onde os dois irão curtir”, finaliza Eliana.

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