Na prateleira de finalizadores, eles parecem cumprir a mesma função. No entanto, silicone capilar e óleo, que têm textura oleosa e prometem maciez e controle de frizz, contam com muitas diferenças entre si.
A seguir, explicamos as principais diferenças entre silicone e óleo capilar, e como aproveitar o melhor de cada um:
O que é silicone para o cabelo?
O silicone capilar é uma substância sintética, derivada do silício, que forma uma espécie de filme protetor ao redor dos fios. Trata-se de um “escudo” que sela as cutículas, protege contra o calor térmico (como secador e chapinha), controla o frizz e dá brilho instantâneo ao cabelo.
Por não penetrar na fibra capilar, o silicone atua mais na superfície dos fios, com um efeito cosmético imediato.
Quando usar:
- Após a escova ou chapinha para dar brilho e controlar o frizz;
- Para proteger os fios contra poluição, vento ou umidade;
- Como finalizador para pontas ressecadas;
E o óleo capilar?
Já o óleo capilar pode ser de origem vegetal (como argan, coco, jojoba, abacate) ou misturado a outros ativos.
Diferente do silicone, os óleos nutrem e tratam os fios de dentro para fora, pois penetram na fibra capilar e tratam ao longo do tempo. Eles são ricos em ácidos graxos e vitaminas que ajudam na hidratação, reparação de danos e redução da quebra.
O óleo pode ser usado de várias formas: como pré-shampoo, umectação, tratamento noturno ou finalizador.
Quando usar:
- Como tratamento profundo para cabelos ressecados e danificados;
- Como pré-lavagem (pré-poo) para proteger os fios do ressecamento do shampoo;
- Para dar brilho e maleabilidade no dia a dia, em pequena quantidade.
Silicone x óleo: qual escolher?
A escolha entre silicone e óleo vai depender da necessidade do seu cabelo no momento. Se a ideia é um efeito imediato de brilho e controle, especialmente após o uso de ferramentas de calor, o silicone é uma boa aposta.
Já se você busca tratamento real, nutrição e recuperação dos fios, invista nos óleos vegetais.
Inclusive, nada impede que os dois produtos sejam usados de forma complementar: por exemplo, óleo como tratamento noturno e silicone como finalizador no dia seguinte.
