A coqueluche, também conhecida como tosse comprida, é uma doença infectocontagiosa que ataca o sistema respiratório, provocando uma tosse seca forte e persistente. A bactéria causadora recebe o nome de Bordetella pertussis e costuma se instalar nas vias aéreas de adultos e crianças, embora os bebês com menos de dois anos sejam os mais afetados.
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Sintomas da coqueluche
A incubação da bactéria dura entre sete e doze dias e os primeiros sintomas só aparecem depois deste período. Na primeira semana, a doença pode ser facilmente confundida com uma gripe, pois uma tosse leve vem acompanhada de coriza.
Na segunda fase, os constantes acessos de tosse impedem a criança de respirar de forma adequada. A inspiração profunda em busca de ar provoca um barulho agudo, que pode vir acompanhado de vômitos e sangramentos.
Estes episódios de tosse duram em média 30 segundos, acontecem com mais frequência à noite e podem deixar os lábios e unhas azulados devido à falta de oxigênio.
Se desconfiar que o seu filho está com coqueluche, não hesite em procurar um médico. A doença pode ser bastante perigosa, especialmente para as crianças pequenas.
Contágio
A transmissão da doença se dá através do contato direto com a pessoa infectada ou pelas gotículas de água que a pessoa infectada elimina ao tossir, espirrar ou falar.
Nas crianças e nos idosos, a doença pode evoluir para quadros mais graves com complicações pulmonares, neurológicas, hemorrágicas e desidratação.
Vacina tríplice
A vacina tríplice (DPT) contra difteria, coqueluche e tétano ainda é a forma mais eficaz de prevenir a doença. Todas as crianças devem tomar uma dose aos dois, quatro e seis meses de idade, com reforço aos 15 meses e cinco anos.
Criança vacinadas só adquirem a doença se tiverem contato direto com pessoas infectadas.
Tratamento da coqueluche
O tratamento deve ser feito à base de antibióticos e xaropes para tosse não são uma boa ideia, já que eles inibem a única forma que o corpo tem de se livrar das bactérias que causam a doença.
A coqueluche dura em média 10 semanas e, para que os medicamentos ajam de forma eficaz, é importante que a doença seja diagnosticada no início.