Embora seja muito desejada, a maternidade tem tido cada vez menos prioridade na vida das mulheres. Estudos, sucesso profissional e estabilidade financeira vêm antes dos planos de ser mãe, mas o relógio biológico não funciona de acordo com essa lógica. A partir dos 30 anos, a reserva ovariana cai rapidamente, reduzindo as chances de uma gravidez espontânea. Mas, e se fosse possível guardar os óvulos saudáveis para mais tarde?
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O congelamento de óvulos é a técnica utilizada pelas mulheres que desejam preservar sua fertilidade para o futuro. Os óvulos são armazenados em nitrogênio líquido para serem fecundados em laboratório quando a paciente decidir. Se o processo for realizado com sucesso, o embrião é implantado no útero e a gravidez correr normalmente.
Como é feito?
Primeiramente, a paciente recebe doses de hormônio para estimular a ovulação. O crescimento dos óvulos é monitorado por ultrassom e a coleta é feita apenas quando houver um número considerável de células para serem retiradas – quanto mais, melhor.
O preço alto é um dos inconvenientes. Além de pagar pelos medicamentos e pelo procedimento em si, há uma taxa mensal de manutenção dos óvulos no laboratório.
Indicação
A técnica também é indicada para mulheres que diagnosticadas com câncer e que tenham que passar por quimioterapia e radioterapia, tratamentos que costumam comprometer a fertilidade feminina. Nesses casos, os óvulos devem ser retirados antes do início do procedimento.
Mulheres com histórico de menopausa precoce na família ou que tenham que ser submetidas a cirurgias que retirem parte do tecido ovariano, como a de endometriose, também podem congelar suas células reprodutivas.