3 barracos públicos do namoro de Sheron Menezzes + dicas para você NÃO repetí-los

junho 30, 2016

Brigar com o parceiro em público: há quem não dá a mínima quando acontece, mas tem gente que não suporta a ideia de ser exposta dessa maneira. Quando o “barraco” acontece com os famosos, todos os olhares se voltam ao casal, que acaba ainda mais sob os holofotes, com todo mundo dando palpite na relação: é o caso do relacionamento da atriz Sheron Menezzes com Saulo Bernard. Em três oportunidades, os dois acabaram, segundo alguns portais de notícias, se exaltando em público, e as brigas deram o que falar na imprensa.

É claro que cada relacionamento tem seus altos e baixos e que muitas vezes a vida não é um mar de rosas. Além disso, discutir a relação é importante para a evolução do namoro. Contudo, as brigas em público, algumas vezes, podem acabar sendo prejudiciais. Usando como exemplo as polêmicas envolvendo os noivos Sheron e Saulo, que estão juntos desde 2011, conversamos com a psicóloga de casais e família Rita Pinella, da Equilybra Clínica, para ajudar casais que possam enfrentar problemas semelhantes. Afinal, por que acontece esse tipo de discussão em público? E quais impactos esse tipo de atitude pode ter sobre a relação?

Sheron Menezzes e brigas com o namorado: entenda

1. Irritação por causa da bebida
Segundo o jornal Extra divulgou em 5 de outubro de 2015, a briga aconteceu em um barzinho, na presença de um casal de amigos. Sheron pediu que Saulo parasse de beber, mas ele não acatou o pedido e tentou roubar um beijo da noiva. O clima azedou: Sheron pediu e pagou toda a conta. Os dois foram para o carro dela com cara de poucos amigos. A atriz ainda teria dado uma resposta torta ao flanelinha que pedia dinheiro por ter olhado o veículo, o que deixaria ainda mais evidente a situação tensa entre os noivos.

Análise da psicóloga: Rita diz que, quando as brigas em público são frequentes, a situação pode indicar falta de diálogo e questões não resolvidas, que se acumulam e acabam indo além das quatro paredes, ou mesmo imaturidade emocional. Outra possibilidade é de que a dinâmica do par simplesmente funcione desta maneira, e que a exposição da vida particular não cause constrangimento. “Este hábito, no entanto, não é saudável psicologicamente. O casal acaba não se dando conta de um fato: a existência do desgaste na relação”, explica a profissional. “Às vezes, quando o casal não dá conta de resolver seus conflitos e transborda suas brigas ao público, há a busca de elementos externos, como, por exemplo, aliados ou a interferência dos amigos e familiares, na tentativa de resolver desavenças entre os dois”, diz.

2. Ataque de ciúmes em festa
Em uma festa do blogueiro Hugo Gloss, em junho de 2014, Sheron teria tido um ataque de ciúmes. A informação é do jornal O Dia. Testemunhas disseram ao veículo que ficaram chocadas com os gritos dos dois. Será que tem motivo? Em outra oportunidade, no Carnaval deste ano, Sheron e Saulo estavam curtindo na Sapucaí, quando o modelo gritou “gostosa!” para a ex-BBB Angela Munhoz, vice-campeã da edição 14 do programa, de acordo com o jornal Extra. Angela estava no mesmo camarote que o casal. Saulo teria ficado de “conversinha” com a ex-sister depois disso.

Análise da psicóloga: Rita explica que, muitas vezes, um fato isolado, causado por uma situação de estresse – como o ciúme, por exemplo – pode provocar um estímulo repentino, levando a uma discussão. “Não há o discernimento de adiar a discussão para um momento mais privativo, menos acalorado e passional, em que de fato se possa chegar a uma solução sem troca de ofensas e sem a exposição da fragilidade desse relacionamento”. Na visão dela, alguns casais perdem conceitos importantes de como manter uma relação duradoura. “Relacionamento saudável requer paciência, investimento emocional, cumplicidade, diálogo e respeito às diferenças do outro. É uma construção contínua”.

3. Discussão no Rock in Rio com Pedro Scooby
De acordo com o jornal Extra, Sheron ficou irritada com Pedro Scooby no Rock In Rio, em setembro de 2015. O motivo seriam abraços e beijos que o marido de Luana Piovani estava dando em Sheron, repetidas vezes. Ele foi sozinho ao evento, porque Luana estava em casa, cuidando dos gêmeos Bem e Liz. Quando Sheron estava tirando uma selfie com um fã, Scooby repetiu a atitude, e a atriz, brava, saiu de perto. O surfista foi atrás dela e teria sido advertido por Saulo: “Ela vai te matar”. Saulo teria chamado Sheron para conversar de lado, mas os dois teriam brigado e voltado ao local separados. Já no camarote, ainda de acordo com o jornal, Saulo teria ficado levantando a camisa e dizendo para fãs: “Ela está vacilando, eu não mereço isso, olha o meu físico!”. A publicação garante que Sheron pediu para que Saulo parasse de beber, mas ele não atendeu. A atriz, então, se encaminhou para a saída com as amigas e sem o noivo. Mas o modelo resolveu segui-la pouco tempo depois. Os dois chegaram a dar as mãos, mas, depois, seguiram na mesma direção mantendo distância um do outro e foram embora juntos.

Análise da psicóloga: Um dos problemas de expor a relação perante terceiros, segundo Rita, é a abertura de precedentes para que as pessoas se sintam no direito de “palpitar”. Além disso, o casal fica socialmente vulnerável, porque as particularidades da vida dos dois fatalmente serão discutidas e comentadas, podendo ocorrer, inclusive, de quem presenciou a briga tomar partido de um dos lados, fortalecendo a continuidade da discussão. Ou o casal pode acabar isolado. “Amigos e famílias muitas vezes até se afastam, por não gostarem de estar em um clima negativo e de desavenças”, crê a psicóloga.

Quem mais briga em público?

Segundo as percepções de Rita em sua experiência clínica de atendimento a casais, as pessoas mais impulsivas e agressivas – popularmente chamadas de “pavio curto” – são aquelas que acabam tendo mais chances de demonstrar suas insatisfações de forma abrupta, sem “filtro”.

Pessoas inseguras e com baixa autoestima também estão mais sujeitas a brigar em público. “Quando eu não me sinto segura e amada, qualquer estímulo externo se torna uma ameaça, despertando minha instabilidade emocional perante o relacionamento”, esclarece a psicóloga.

Experiências do passado, como vivenciar brigas com frequência na família, ou ter relacionamentos anteriores mal sucedidos também podem fazer com que a pessoa acabe repetindo este comportamento. Por fim, fatores como o uso de álcool e drogas também influenciam, pois o abuso dessas substâncias extravasa um lado mais agressivo em algumas pessoas. Patologias e transtornos de personalidade, se não forem tratados de forma adequada, também podem acabar levando a uma desestabilização repentina do relacionamento.

Como resolver?

Para Rita, é normal um casal discutir e discordar. “Crises sempre vão existir nos relacionamentos. Tudo é cíclico e passa por mudanças e transformações. Quando algo novo surge e não conseguimos acompanhar, sentimos insegurança, incômodo, ansiedade, medo, expectativa… E a crise pode se estabelecer”, esclarece a profissional. O problema está em como enfrentar esta crise, e as discussões em público podem apontar para o fato de que não há mais entendimento ou respeito mútuo.

A solução da situação deve contribuir para o fortalecimento da relação, tendo como base o respeito das particularidades de cada uma das partes. Nesse ponto, discutir a sós é uma vantagem. “Não há juízes ou torcida, e o casal tende a solucionar a situação dentro da normalidade”.

Segundo Rita, para resolver as diferenças de forma sadia, o ideal é colocar em primeiro lugar o amor e o respeito que temos pelo outro e pelo relacionamento, sem exposições. “Em qualquer briga ou desavença, precisamos lembrar que estamos lidando com alguém que amamos, e não com um inimigo. Desta maneira, a briga será pautada no respeito e será superada de forma normal entre duas pessoas que se amam e que decidiram construir uma vida juntos”, diz.

“O diálogo é a melhor forma de manter uma relação saudável. Não deixar acumular problemas, coisas que incomodem o bom convívio, também é essencial. Precisamos lembrar sempre que somos seres únicos e, portanto, diferentes do outro. O respeito á essas diferenças enriquecem a relação e com isso as discussões tornam-se menos passionais”, finaliza a profissional.