O câncer de mama é um dos tipos mais comuns e atinge 2.1 milhões de mulheres no mundo anualmente. No Brasil, são mais de 66 mil novos diagnósticos, segundo estimativas do INCA (Instituto Nacional de Câncer). Por outro lado, é sempre bom lembrar que, com diagnóstico precoce, as chances de cura são altas.
Dados do Centro de Referência de Tumores de Mama do A.C. Camargo Cancer Center apontam que quanto mais cedo for detectado, mais fácil será curá-lo. Se no momento do diagnóstico o tumor tiver menos de 1 centímetro (estágio inicial), as taxas de cura podem superar 95%.
Com a pandemia, muitos exames de rotina foram deixados de lado, porém agora é necessário reforçar os cuidados e realizá-los. E, nesse momento, contar com uma rede de saúde integrada deixa tudo mais fácil e ágil. Veja algumas dúvidas comuns entre as mulheres e não deixe de se cuidar.
Realizar o autoexame é suficiente para identificar e prevenir o câncer de mama?
Conhecer o próprio corpo, se tocar e realizar o autoexame é importante para perceber alterações. No entanto, atualmente não se recomenda o autoexame das mamas como técnica para rastreamento do câncer de mama.
Muitos tumores podem passar despercebidos apenas com o toque. Nódulos com menos de um centímetro, por exemplo, são imperceptíveis. Por isso, é essencial aliar a este cuidado visitas periódicas a médicos especialistas das áreas de ginecologia e mastologia, além da realização de exames, como o ultrassom das mamas e a mamografia.
A mamografia só é feita em mulheres com mais de 50 anos?
A mamografia é a melhor maneira de chegar ao diagnóstico precoce da doença. Em mulheres sem nenhum sintoma ou histórico familiar, ela deve ser realizada como exame de rotina a partir dos 50 anos, segundo recomendação do Ministério da Saúde.
No entanto, para mulheres que apresentam sintomas ou têm histórico familiar da doença, ela deve ser solicitada mais cedo. De acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde, não há uma idade específica para o começo do rastreio nestes casos, fazendo-se necessária uma avaliação individualizada de cada paciente.
Mulheres jovens podem ser diagnosticadas com câncer de mama?
É verdade que esse tipo de câncer é mais recorrente em mulheres com mais de 50 anos. Isso não significa, no entanto, que mulheres mais novas não possam desenvolver a doença. Por esse motivo, a consulta anual com o ginecologista é indispensável!
Os caroços nos seios são os únicos sinais do câncer de mama?
Além de caroços nas axilas, o câncer de mama apresenta outros sintomas. Muitos até desconhecidos, como eliminação de secreção ou sangue pelos mamilos, alteração no tamanho da mama, inflamação ou enrugamento do bico do seio, inchaço na região do pescoço e dor nas costas.
Por isso, é recomendado que todas as mulheres façam consultas de rotina e procurem um médico especialista caso notem alguma alteração nos seios ou sintoma anormal.
Câncer de mama pode ser indolor?
Sim, o câncer de mama é indolor na maioria dos casos. Isto porque, enquanto estão em desenvolvimento, os tumores não doem e, por isso, seus sintomas são chamados de “silenciosos”. A exceção é um único tipo, o inflamatório, que não apresenta nódulos e tem como sintomas alterações na pele (inchaço, coceira e aspereza).
Amamentar pode proteger a mulher do câncer de mama?
Além de fornecer benefícios ao bebê, a amamentação também protege a mulher deste tipo de câncer. De acordo com informações do INCA, enquanto amamenta, a mãe não fica exposta aos hormônios do ciclo menstrual, que atualmente também estão relacionados ao desenvolvimento da doença.
Só desenvolve o câncer de mama quem tem histórico familiar?
Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), apenas 10% dos casos de câncer de mama de todo o mundo têm origem genética. Todos os outros são influenciados por outros fatores como tabagismo, sedentarismo, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, menarca precoce, menopausa tardia e terapia de reposição hormonal.
Ao retirar o tumor, a mulher perde a mama?
Os tipos de tratamento para o câncer de mama podem ser divididos entre sistêmico (quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica) e local (cirurgia e radioterapia). Quando a cirurgia de retirada do tumor ou de toda a mama é necessária, realiza-se uma reconstrução, sempre que possível.
A reconstrução é realizada logo na sequência do procedimento cirúrgico da retirada do tumor. Os médicos avaliam qual a melhor técnica: próteses ou até mesmo utilizar a própria pele e musculatura da paciente.
Quais são as chances de cura?
Com diagnóstico e tratamento iniciados precocemente, as chances de cura chegam a 95%. Por isso, é fundamental que as mulheres realizem consultas de rotina anualmente e não deixem de fazer os exames solicitados pelo médico, como a mamografia e o ultrassom das mamas.
Nesse Outubro Rosa, a Dasa alerta para a importância do acompanhamento médico e realização de exames de rotina. A Dasa é a maior rede de saúde integrada do Brasil e possui toda estrutura para acolher mulheres em todas as etapas de atendimento. Em constante atualização, garante uma navegação ágil, descomplicada e sem atritos na jornada da saúde, tanto para pacientes quanto para médicos, por meio da sua plataforma de gestão de saúde digital, o Nav. Esse cuidado integrado possibilita a navegação oncológica do paciente de maneira segura, mais assertiva e reduz o início de eventual tratamento oncológico de dois meses para duas semanas, em média. Menor tempo de diagnóstico e de tratamento significam maior potencial de cura!
Fontes:
Centro de Referência de Tumores de Mama do A.C Camargo Cancer Center
INCA – Amamentação e câncer de mama