Os suplementos proteicos, sejam aqueles potes enormes consumidos aos montes pelos fisiculturistas, ou as famosas barrinhas de baixa caloria, fazem cada vez mais ruído no mercado.
Um grande número de pessoas consome este tipo de produtos em academias sem consulta prévia com nenhum especialista.
Resta saber se eles realmente funcionam ou são puro marketing.
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O que os especialistas opinam sobre este tema? Confira:
#1 A importância da dieta
No tecido muscular, as proteínas são uma fonte, por excelência, de aminoácidos, substância que constrói o tecido muscular.
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Tanto o exercício físico quanto a quantidade suficiente de proteínas promove a síntese de novas fibras musculares. Aqui, a chave é “quantidade suficiente”. É importante dizer isto justamente porque os suplementos levam a bandeira de “quanto mais, melhor”.
Então qual a quantidade de proteína (e, portanto, aminoácidos) que devemos consumir? Os e specialistas creem que os atletas de alto nível requerem de 1,2g a 1,7g de proteína por cada quilo de seu peso. Já os atletas que praticam esportes de força consomem 2g por quilo. No entanto, estes parâmetros não podem ser usados por pessoas comuns.
Não restam dúvidas de que os esportistas possuem mais necessidades energéticas, mas uma dieta balanceada pode repor perfeitamente a quantidade de energia e proteína necessária, sem o uso de whey protein.
#2 Vilão?
Por outro lado, os suplementos não são de todo mal. Em determinadas circunstâncias podem beneficiar os atletas, principalmente quando eles precisam viajar ou quando sua agenda não permite exercício físico intenso.
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Os atletas que necessitam baixar o peso e seguem uma dieta restrita em calorias podem encontrar problemas na hora de consumir as proteínas necessárias. Neste caso em particular, os suplementos podem ser considerados uma boa alternativa.
Alcançar um ótimo crescimento muscular é algo muito mais complexo que suprir diariamente as quantidades adequadas de proteínas. Aqui é onde entra o conceito de “timing”: está comprovado que o consumo adequado de proteínas logo após a prática de exercícios físicos é em torno de 20g, o suficiente para estimular o crescimento muscular.
#3 O poder dos achocolatados
As proteínas que os nutricionistas estudam com mais ênfase são as derivadas do leite: a caseína e derivadas do soro. A maioria dos suplementos proteicos que estão à venda são obtidos justamente a partir do soro.
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As proteínas do soro são particularmente interessantes por seu efeito anabólico. O soro do leite possui uma rica “sopa” de aminoácidos essenciais, entre eles a leucina, chave para o desenvolvimento das fibras musculares.
Embora pareça mentira, o leite achocolatado é uma bebida muito interessante nesse sentido, já que contém mistura de soro de alta qualidade e grande concentração de caseína.
Mesmo não tendo uma boa reputação, está cientificamente comprovado que as bebidas achocolatadas podem fazer as vezes de bebidas energéticas ou suplementos proteicos.
Mas se você quer desenvolver massa muscular ou aumentar sua performance, não adianta se entupir de suplementos alimentares: eles não vão fazer por você se você realmente não precisar deles. Uma dieta balanceada pode repor sem problemas suas necessidades energéticas e proteicas e dar um resultado ainda mais satisfatório.
