Nem todo mundo que se diz seu amigo é, de fato. Uma pesquisa comandada pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) concluiu que, para você saber quem é seu amigo de verdade, é preciso regular o grau de reciprocidade da relação que, segundo o estudo, é de 53% do seu total de “amigos”.
O antropólogo Robin Dunbar e uma equipe da Universidade de Oxford descobriram uma escala da amizade.
Os 84 voluntários do estudo tiveram que avaliar, de zero a cinco, qual era seu nível de amizade com a outra pessoa. O zero equivalia a “não conheço essa pessoa”; o três, “amigo” e o cinco, “um dos meus melhores amigos”.
O estudo do MIT publicado no Journals Plos One mostrou que pouco mais da metade (53%) das amizades entre os participantes era recíproca, ou seja, que tinham níveis iguais de avaliação.
“Achamos que esse resultado é consistente em muitas redes de amizade autorrelatadas”, declararam os pesquisadores.
Amizade recíproca: o que diz o estudo

Um dos motivos apontados na pesquisa para que algumas pessoas tenham dado valores baixos para o índice da amizade é o de que os voluntários preferiam não se intitular melhores amigos dos outros com receio de que não fossem correspondidos nesta expectativa.
As avaliações se unem a outras pesquisas citadas no estudo que, segundo os estudiosos, apresentam as diferentes formas de se relacionar entre amigos e o direcionamento e a influência que temos uns sobre outros.
“O fenômeno frequente de amizades não-recíprocas pode estar vinculado à prevalência de status social e hierarquia de poder. Isto sugere que muitas das amizades assim são aspiracionais: as pessoas querem ser amigas com indivíduos de status mais alto e se comportam de maneiras que indicam amizade, mas os indivíduos de status mais alto têm mais escolhas para retribuir a amizade”, exemplificam os cientistas.
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