5 curiosidades sobre a guilhotina, onde milhares perderam a cabeça

por | jul 26, 2016 | Ciência

No dia 21 de janeiro de 1793, Luís XVI, rei da França deposto no ano anterior, era decapitado pela guilhotina instalada na Praça da Revolução, em Paris. Meses depois, sua mulher, Maria Antonieta, teria o mesmo fim. Além do casal real, milhares de pessoas perderam a cabeça (alerta de trocadilho) nesta máquina de matar, usada à exaustão durante a Revolução Francesa. Saiba mais:

#1 – Dos males, o menor?

A guilhotina foi desenvolvida pelo médico francês Joseph-Ignace Guillotin, disposto a acabar com o sofrimento dos condenados à morte (ironia: ele era contrário a este tipo de pena). Isso mesmo. Apesar de macabra, a guilhotina propiciava a morte instantânea. Enquanto a forca ou a decapitação com espadas e machados nem sempre eram certeiras e faziam o condenado sofrer.

#2 – Das alturas

A guilhotina consistia em uma lâmina oblíqua que despencava de uma altura superior a dois metros, entre duas hastes de madeira. O condenado ficava agachado e preso pela nuca, sem poder se mexer. Na verdade, ela é um aprimoramento de máquinas arcaicas, já utilizadas durante a Idade Média.

#3 – Triste herança

O doutor Guillotin não gostou de ver seu nome batizar o instrumento. Ainda mais quando a guilhotina virou sinônimo de perseguição política no período conhecido como “Terror”, da Revolução Francesa, quando cerca de 20 mil pessoas foram decapitadas (muitas delas apenas por se opor ao novo regime).

#4 – Famosos

Além de Luís XVI e Maria Antonieta, outros famosos, como Danton e Robespierre também perderam a cabeça em praça pública. Ironicamente, estes dois últimos foram figuras chave para o sucesso da Revolução Francesa.

#5 – Até pouco tempo atrás…

Pensa que a guilhotina é coisa do passado distante? Nada disso. A última execução por guilhotina na França ocorreu em 1977! Em 1981, a França aboliu a pena de morte.