Nativos da Oceania (Austrália, Nova Guiné e Tasmânia), os gato-marsupiais, também conhecidos como quoll, são divididos em seis espécies, distinguidas por distribuição geográfica, possuem pelagem acinzentada com manchas brancas, medem até 76 cm de comprimento e, de hábitos noturnos, se alimentam de pequenos animais.
A breve introdução sobre o animal pode não chamar muita atenção, mas o que realmente causa surpresa na observação da espécie é a forma como se acasalam. O processo, um dos mais curiosos do mundo animal, conta com excitação coletiva, violência e até morte no final, por cansaço.
Como é o acasalamento dos gatos-marsupiais

O acasalamento dos gatos-marsupiais acontece nos meses de inverno. No período, as fêmeas provocam uma verdadeira agitação reprodutiva por ficarem excitadas todas ao mesmo tempo. Os machos, então, para garantir a reprodução da espécie, tentam acasalar com a maior quantidade de parceiras possível.
Existe, inclusive, certa violência em todo o processo. As fêmeas são agarradas pelos machos pelo pescoço para sessões de acasalamento que podem durar cerca de três horas ou até mesmo um dia inteiro.

O acasalamento dos gatos-marsupiais é longo porque, como os machos liberam pouco esperma por vez, precisam ejacular várias vezes para que seus genes sejam repassados. A agressividade dos parceiros pode ser tão grande que, ao final, muitas fêmeas morrem por causa dos arranhões e mordidas.
Até mesmo os machos podem sofrer com um acasalamento tão intenso. O processo é tão exaustivo que algumas semanas após a “maratona sexual” os gatos-marsupiais perdem peso e pelo, podendo também morrer com o grande gasto de energia.
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