
Um mosquito Aedes Aegypti transgênico foi desenvolvido para frear a dengue e milhares foram soltos em um bairro na cidade de Piracicaba (SP), que possui um alto índice de contaminação. Os insetos liberados são machos desenvolvidos cientificamente com uma disfunção genética que reduz seu tempo de vida e o intuito é que cruzem com fêmeas “naturais”. Os filhotes gerados do cruzamento entre os machos produzidos em laboratório e as fêmeas de Aedes Aegypt vivem por muito pouco tempo e não atingem a idade de reprodução. Isso faz com que aos poucos a população diminua e a criação de insetos transgênicos também. A previsão é de que em 10 meses o bairro esteja livre do mosquito da dengue.

A empresa Oxitec em parceria com a prefeitura da cidade é quem realiza a ação. Inicialmente, serão soltos de 800 mil a 1 milhão de mosquitos por semana durante o primeiro mês. Esses insetos não picam, portanto não causam nenhum mal à população. Entretanto, para que o projeto fosse aceito, um acordo com o Ministério Público Estadual teve que ser realizado para garantir a segurança e uma das exigências foi a de que os cidadãos não precisassem parar de usar inseticidas.





