Calouros: conheça os novos elementos da tabela periódica

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E a vez agora foi da sétima fila, que ficou completa na última semana de 2015. Logo, as famosas frases inventadas para ajudar a decorar os elementos da tabela vão ter que ser adaptadas. Quase todas já possuem um elemento a mais do que é ensinado nas escolas.

A tabela, criada em 1869, pelo cientista russo Dmitri Mendeleyev, recebeu mais quatro elementos. Os elementos 113, 115, 117 e 118 foram descobertos pelo Japão, Rússia e Estados Unidos, e aprovados e agregados pela União Internacional de Química Pura e Aplicada.

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Conhecidos como unúntrio, unumpêntio, ununséptio e ununóctio, nesta ordem, alguns deles foram criados em laboratório há mais de 10 anos.

Eles são superpesados e altamente radioativos. Se mantêm estáveis por pouco tempo ( existem por fracões de segundo), o que dificulta seu estudo.

Ainda não se sabe para que servem na prática, mas são amplamente utilizados em pesquisas científicas, principalmente para entender outros elementos químicos de propriedades parecidas.

Conhecendo

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Descoberto em 2003, o elemento unúntrio, 113, foi confirmado só em 2012, pelo Instituto Riken, no Japão. Ele é formado pela desintegração do elemento 115 e ainda é inútil.

O unumpêntio (115) foi visto pela primeira vez em 2004 e confirmado por russos e americanos apenas em 2013. É um dos mais importantes para ajudar a entender núcleos atômicos superpesados.

Achado em 2010, e confirmado em 2012, o 117, o ununséptio, é o segundo mais pesado dentre todos os elementos da tabela, naturais e sintéticos.

Foi em 2002 que se falou nele pela primeira vez, mas foi em 2006 que o Instituto Unificado de Pesquisas Nucleares de Dubna, na Rússia, confirmou a exisência do 118 ( ununóctio) , o elemento que possui maior massa da tabela periódica.

Antes deles

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Em 2011, foi a vez dos elementos 114 e 116 ganharem espaço na tabela, o Fleróvio, uma homenagem ao físico russo Gueorgui Fliórov, e o Livermório, em honra ao Laboratório Nacional Lawrence Livermore, na Califórnia, respectivamente.

Apesar da utilidade ainda não ser confirmada, a ideia da criação desses elementos é a geração de energia nuclear, já que, com o tempo, o urânio deve acabar e é preciso achar alguma alternativa.

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