Várias substâncias químicas sintéticas são introduzidas no mercados todos os anos, renovando o mundo das drogas. Algumas desaparecem, outras fincam raízes. A flakka parece ser uma destas que conquistaram os usuários.
Seja injetada, inalada, ingerida ou fumada, esta droga, que parece com sais de banho, é barata e acessível, e anda deixando as autoridades do mundo em estado de alerta.
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Seus primeiros registros são de 2012, na Austrália, mas ela estourou em 2015 e vários problemas começaram a ser reportados na Flórida e outros lugares dos Estados Unidos.
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Flakka, como é chamada, vem da palavra espanhola ‘flaca’, cuja tradução literal é ‘magra’, mas que é um termo utilizado para falar de mulheres muito bonitas e elegantes que encantam a todos que a conhecem.
Semelhante à anfetamina, ela é produzida na China, com a Catinona alpha-PVP, um estimulante que causa excitação e euforia. De acordo com os casos registrados, costuma ser utilizada combinada a outras drogas.
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Segundo especialistas, ela reprograma a química do cérebro e impede que as pessoas tenham controle de seus pensamentos e ações. Dezenas já morreram não só pelos efeitos no organismo, mas pelo o que fizeram sob os efeitos de alucinações da droga.
As pessoas rasgam as roupas porque acham que o corpo tá pegando fogo, correm peladas e acreditam que estão sendo perseguidas por pessoas e cães imaginários, comem qualquer coisa, tentam transar com árvores e ficam sempre em busca de algum lugar para relaxar.
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Elas apresentam sintomas de paranoia e psicose, ficam agressivas e parecem estar possuídas. Algumas agem feito zumbis. Inúmeros vídeos já foram registrados e podem ser conferidos no YouTube.
Os efeitos começam de 30 a 45 minutos depois de ingerir a substância e chegam a durar até 3 horas. Mas os efeitos colaterais indesejados podem durar por dias, até meses.
Ansiedade, insônia, fadiga, agressividade, pânico, desorientação, blackouts, perda de memória, taquicardia, dores no peito, dificuldade respiratória, hipetermia, sudorese, hipertensão, são alguns dos sintomas, de acordo com o estudo da droga, publicado no Jornal de Toxicologia de Oxford.
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