Fruto de uma FIV, a filha de Ludmilla e Brunna nasceu nos Estados Unidos – mas, afinal, isso faz dela norte-americana?
Em 14 de maio de 2025, Ludmilla e Brunna Gonçalves deram as boas-vindas a Zuri, primeira filha das duas. Fruto de um processo de fertilização in vitro (FIV) feito nos Estados Unidos, a menina também nasceu no país norte-americano – e isso gerou a seguinte dúvida: a filha de Ludmilla e Brunna é cidadã americana? Entenda abaixo:
Filha de Ludmilla e Brunna é cidadã dos EUA?

Zuri, filha de Ludmilla e Brunna Gonçalves, foi fruto de uma fertilização in vitro realizada em uma clínica nos Estados Unidos. Assim, a pequena também nasceu lá, algo que fez muitos se perguntarem se ela é norte-americana mesmo sem que as mães tenham cidadania no país.
A resposta é: sim, a filha de Ludmilla e Brunna é uma cidadã norte-americana. Isso acontece devido à 14ª emenda da Constituição dos EUA, que garante cidadania a todas as pessoas nascidas em solo norte-americano, independentemente do status migratório dos pais.
Em 2025, o presidente Donald Trump tentou modificar a lei para restringir esse direito, de forma a negar cidadania a crianças nascidas no território, mas de pais que não são cidadãos ou residentes permanentes legais. Ainda assim, a medida foi bloqueada por ser considerada inconstitucional.

Benefícios e obrigações da filha de Ludmilla
Como cidadã norte-americana, no entanto, Zuri terá uma vida bem diferente da das mães. Isso porque, mesmo se viver no Brasil, a menina terá obrigações fiscais nos EUA ao longo da vida. Isso inclui a necessidade de declarar renda à receita federal do país e talvez até pagar impostos, dependendo do valor e da origem da renda.
Em compensação, Zuri terá acesso a alguns benefícios e direitos relacionados à cidadania norte-americana. Por ser cidadã, ela poderá ter passaporte americano, que permitirá sua entrada no país sem necessidade de visto ou de passar pela imigração. Ela também poderá morar, estudar e trabalhar nos EUA, se desejar.