A preferência pela mão esquerda ou direita, apesar de ter relação com um gene em específico, pode ser influenciada pelo meio, diz pesquisa da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo, divulgada pela Agência Universitária de Notícias.
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O primeiro trabalho, publicado em 2014, fez uma experiência com bebês a partir dos 5 meses, que comprovou que não há preferência por nenhum dos lados. Se algo é colocado no lado direito, a mão direita será utilizada; se for colocado no lado esquerdo, a mão esquerda será usada.
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O segundo trabalho foi feito com crianças de 4 a 5 anos, com crianças destras. O primeiro teste foi colocar objetos em diversos locais e observar qual mão era utilizada. Num primeiro momento, a mão direita era mais utilizada. Depois, a esquerda começou a ser escolhida de acordo com a proximidade.

A conclusão do estudo é que, por mais que existam caracterísitcas genéticas que levem ao uso predominante de um dos lados, a preferência manual é algo que pode ser moldado pelo ambiente, pela prática, se desejado.
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