Até pouco tempo atrás cientistas estimavam que o número de galáxias observáveis ficava entre 100 e 200 bilhões, mas uma contagem mais recente e exata revelou que o universo abriga, pelo menos, 2 trilhões de galáxias, ou seja, 10 vezes mais do que se imaginava.
Apesar da grandiosa e impressionante quantidade, apenas três galáxias podem ser vistas a olho nu, sem telescópios ou outros equipamentos. Saiba quais são e como identificar cada uma delas:
Galáxias que podemos ver sem telescópios

Pequena Nuvem de Magalhães: irregular, a galáxia está próxima à constelação do Tucano e a menos de 200 mil anos luz da Via Láctea (a nossa galáxia). Trata-se de uma galáxia satélite à nossa e, para poder observa-la é indicado ficar em um local com baixa luminosidade artificial e, preferencialmente, quando a Lua não está no céu. Ela é facilmente visível a olho nu como uma mancha de luz enevoada e alongada.

Grande Nuvem de Magalhães: também do tipo irregular, a galáxia está a cerca de 170 mil anos luz e, como o nome sugere, possui maior extensão que a Pequena Nuvem de Magalhães e também há, ao seu redor, muitos objetos nebulares. Seu diâmetro é 20 vezes menor do que o da Via Láctea e o seu número de estrelas 10 vezes menor. A galáxia pode ser identificada a olho nu como um distinto objeto no céu noturno do hemisfério sul, abrindo seu contorno entre as constelações de Dorado e Mensa.

Andrômeda: a galáxia é do tipo espiral e está a cerca de 2,9 milhões de anos de distância da Via Láctea. Ela possui um diâmetro de 250 mil anos luz, mais do que o dobro da nossa. Localizada na constelação de Andrômeda, é visível a olho nu no céu noturno, na ausência da Lua, e tem formato oval facilmente distinguível.
Para identificar com precisão as galáxias é recomendável ainda contar com a ajuda de cartas celestes, que nada mais são do que guias mensais que podem ser baixados e impressos e permitem a observação com mais facilidade de planetas, estrelas, grandes constelações e outros objetos celestes.
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