
Não só os piratas tinham tesouros. Na nossa cabeça, acostumada com histórias de fantasia, parece quase impossível que esses tesouros realmente sejam verdade, mas alguns são! Na verdade, o mundo conta com vários tesouros escondidos, que se perderam ao longo dos séculos ou estão inacessíveis. Veja aqui 6 tesouros escondidos pelo mundo.
Tesouro de Napoleão

Onde: Região de Smolensk, na Rússia
Napoleão Bonaparte, ao ser derrotado pela Rússia, começou a caminhada da vergonha mas não sem levar alguns pertences de valor – ouro, joias, e uma coleção de armas antigas. Porém, sua ganância prejudicava sua tropa, já que estes objetos são pesados e carregá-los é difícil. Napoleão então bancou o #humilde e foi deixando para trás partes de seu tesouro. A primeira parte foi encontrada no rio Nara, mas as outras partes continuam perdidas.
Montezuma

Onde: Kanab, em Utah (EUA)
Montezuma era um poderoso líder asteca e imperador, que no dia 30 de junho de 1530 foi assassinado pelo espanhol Hernan Cortés e seus soldados, que roubaram toda sua riqueza. Mas a população não ia deixar barato, e cercou os homens, travando uma intensa batalha, fazendo com que parte do tesouro do imperador fosse recuperada. De qualquer forma, muito foi saqueado e nunca mais visto.
Em 1914 o garimpeiro Freddy Crystal encontrou uma gravura que combinava com uma marcação em um mapa do tesouro, que supostamente levava à fortuna de Montezuma. O mapa foi traduzido, eles encontraram um sistema de cavernas e túneis atravessando a montanha, mas o lugar estava cheio de armadilhas, mas sem nenhum ouro.
Navio Flor do Mar

Onde: no fundo do mar, próximo à Malásia
O navio foi construído em 1502 e navegado pelo irmão de Vasco da Gama, e é conhecido por ter feito uma viagem para a Índia Portuguesa em 1505. Mas não só por isso que ele ficou famoso. Em 1511 o navio se perdeu em uma tempestade, junto com algumas toneladas de ouro (60, mais precisamente), que teoricamente haviam sido conquistados após uma batalha com o reino Melaka, que hoje se encontra na Malásia Moderna.
Sala Âmbar

Onde: provavelmente destruída na Alemanha
A sala é pura ostentação. Construída no século 18 para Frederico I, o primeiro rei da Prússia, ela era revestida de painéis de âmbar e folhas de ouro e espelho. Ela acabou sendo presenteada a Pedro, o Grande, e ficou como posse da Rússia até a Segunda Guerra Mundial. Mas como a história adora dar umas rasteiras nas coisas legais, a sala simplesmente sumiu do mapa. Os responsáveis por ela na época tentaram escondê-la com papeis de parede para não chamar a atenção dos inimigos, mas isso não impediu os nazistas de fazerem uma limpa na sala.
Ela então foi levada para o Castelo de Königsberg, na Alemanha, para de novo dar tudo errado: em 1944, a cidade foi destruída pelas forças aliadas, e o castelo em ruínas, e a sala… Bem, você já pode imaginar. Até hoje ninguém tem certeza do que aconteceu com ela, ou com os restos de âmbar (se é que existe algum). Boatos também corriam de que a dita cuja era amaldiçoada, já que todos que a possuíram tiveram mortes prematuras e peculiares. Melhor sem, então, né?
Hoje a sala foi reconstruída, um processo que demorou 22 anos. Mas as peças originais nunca foram 100% encontradas.
Espada Kusanagi

Onde: no fundo do oceano (bora?)
A espada Kusanagi é a Excalibur japonesa. Considerada um dos três Tesouros Imperiais do Japão, era usada no ritual de ascensão cada vez que um novo imperador fosse coroado. De acordo com a mitologia, a espada foi encontrada cravada em uma cobra de oito cabeças, decapitada pelo deus japonês Susanoo.
Teoricamente, a espada original se encontra em Atsuta Shrine, no Japão (#sóquenão). A verdade que ninguém queria contar era que a verdadeira espada está descansando há 9 séculos no fundo do oceano, o que significa que a de Atsuta é (pasmem) uma cópia! E a usada hoje em dia, é a cópia da cópia. #Decepções.
O Tesouro de Oak Islan

Onde: Oak Island, Nova Escócia, Canadá
A “crème de la crème” foi deixada por último, para você terminar essa lista com coceiras nas mãos e espírito desbravador. Pegue o próximo avião para o Canadá, que guarda um dos tesouros mais loucos da história.
Vamos devagar: Nova Escócia, Canadá. O ano era 1795. Um jovem chamado Daniel McGinnis explorava a Oak Island (ou Ilha do Pinheiro) quando descobriu uma profunda depressão com uma árvore no meio. Como McGinnis já tinha ouvido falar de histórias de piratas na ilha, ele resolveu que ia explorar mais. Chamou alguns amigos, e descobriram que, abaixo da superfície, havia uma camada de cascalho cobrindo o poço a 3 metros. Depois, uma camada de tábuas de carvalho, depois de 6 ou 9 pés, mais tábuas.
Com certeza esses caras não eram ansiosos, porque voltaram lá apenas 8 anos depois, dessa vez com uma equipe oficial de exploração. Eles descobriram um poço com mais de 60 metros. Porém, em determinada altura, uma armadilha era acionada: um túnel, que era conectado com o oceano, fazia o buraco alagar, fazendo o processo voltar à estaca zero. Várias tentativas fracassadas de achar o tesouro, ou de no mínimo descobrir o limite do poço, foram feitas. O máximo que conseguiram chegar foi em 1976, quando, durante uma escavação, foram encontradas cavidades a 72 metros de profundidade. Uma câmera foi colocada nessa cavidade, mostrando cenas intrigantes, no mínimo: uma suposta mão decepada (oi?) flutuando, depois, o que pareciam ser 3 arcas de tesouros e ferramentas (quero) e um aparente corpo humano (não, obrigada). Foi considerada a hipótese de mandar mergulhadores para averiguar o lugar, mas a pouca visibilidade e fortes correntes vindas do oceano frustram a ideia.
Ninguém sabe ao certo o que está encondido por trás dessa armadilha. Muitos avaliam ser um tesouro inigualável, outros, documentos importantes, mas a questão é que a ilha realmente chama a atenção. Atualmente, um canal de tv à cabo fez um seriado somente sobre os mistérios da ilha, que recentemente foi comprada por dois homens que prometem desvendar de uma vez por todas o que a ilha esconde.