Existe uma - quase - equação mestra para tudo que existe no universo

Existe uma – quase – equação mestra para tudo que existe no universo

Desenvolvida entre 1970 e 1973, a equação de Modelo Padrão foi formulada para tentar classificar de maneira simples todas as partículas fundamentais que conhecemos até hoje. Ela é uma espécie de equação mestra para tudo o que existe no universo por conseguir explicar diversos fenômenos.

Considerada um dos mais bem-sucedidos modelos da Física, a equação pode ser dividida em 5 seções, segundo explica Thomas D. Gutierrez, professor assistente de Física da Universidade Estadual Politécnica da Califórnia, para o site Futurism:

Modelo Padrão: entenda a equação mestra

Seção 1: a primeira “fase” da equação indica o glúon, bóson que carrega a força forte. Glúons vêm em oito tipos, interagem entre si e possuem uma carga de cores.

Seção 2: a segunda parte, que toma quase metade da equação, explica interações entre bósons, que são partículas que transportam a força e, de quatro diferentes tipos, interagem com outras partículas usando três forças fundamentais.

Seção 3: descreve como partículas de matéria elementares interagem com a força fraca. As partículas de matéria chegam em três gerações, com diferentes massas. A terceira parte da equação ainda inclui interações com o campo de Higgs, que fornece massa a algumas partículas elementares.

Seção 4: esta parte da equação descreve como partículas de matéria interagem com fantasmas de Higgs. Explicando: em mecânica quântica, não existe um único caminho que uma partícula possa tomar, ou seja, por vezes, redundâncias aparecem em formulações matemáticas do gênero. Para eliminar essas redundâncias, os teóricos usam partículas virtuais que chamam de “fantasmas”.

Seção 5: a última fase da equação inclui ainda outros “fantasmas”, os fantasmas Faddeev-Popov, que cancelam as redundâncias que ocorrem nas interações através da força fraca.