Nossa linguagem corporal e nossa marcha (o jeito de andarmos) compõem a maior parte de nossa comunicação, embora nem sempre percebamos isso.
Disposto a decifrar os sinais emitidos pelo nosso jeito de caminhar, o psicólogo John Thoresen, da Universidade de Durham, filmou 26 pessoas jovens indo de um ponto a outro. Depois, as convidou para analisar os traços de caráter de cada um, de acordo com seus passos.
Jeito de caminhar e personalidade
As caminhadas de passos mais largos e despreocupados foram interpretadas como sinal de firmeza e extroversão. Já as caminhadas mais contidas e lentas foram vistas como sinal de baixa autoestima.
Vulnerabilidade
Uma experiência um bocado bizarra foi realizada pela Universidade Brock, no Canadá, a fim de analisar como psicopatas selecionam suas vítimas. E os prisioneiros que participaram do experimento e demonstraram maiores graus de psicopatia deixaram claro que o caminhar os ajuda a determinar as pessoas que seriam atacadas. Esquisito, não?
A conclusão é a de que adotar uma marcha confiante, com passos largos e os braços mais abertos, ajuda em momentos de aperto (ainda que intimamente você não esteja se sentindo nada tranquilo).
Outra saída pode ser recorrer ao Ministério das Caminhadas Bobas, um quadro clássico do grupo de comédia Monty Python.
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