O projeto verão já começou, as academias estão começando a ficar lotadas e motivação é o que não falta, tudo indo muito bem até que… chega o dia seguinte. As dores musculares invadem o corpo e você se dá conta de que mal consegue mexer os braços. Mas por que isto acontece? Existe alguma forma de minimizar este desanimador efeito do exercício físico?
Um nome rebuscado para algo muito comum
Quando sentimos dor muscular depois da academia estamos experimentando o que os especialistas chamam de DOMS, dor muscular tardia. Ela é consequência de muito exercício, especialmente se você é sedentário e ou se está “enferrujado”.
A teoria mais aceita sugere que a DOMS surge quando realizamos contrações musculares excêntricas, que fazem o músculo alargar. Isto acontece quando descemos escada, por exemplo, e os quadríceps se estiram para suportar nosso peso.
Por outro lado, quando são realizadas contrações concêntricas, como, por exemplo, subir escadas, os músculos não fazem o mesmo tipo de esforço e não há DOMS.
As contrações excêntricas provocam dor porque muitas vezes geram rupturas microscópicas no músculo, que acaba inflamando. Acredita-se que o intervalo de tempo entre a prática do exercício e dor é justamente o tempo que o músculo leva para inflamar.
O que fazer para evitar a dor?
Infelizmente, ainda não há cura para a DOMS, inclusive há quem questione a eficácia dos relaxantes musculares e anti-inflamatórios comuns para o tratamento desde problema.
A solução mais simples é apenas deixar que os músculos descansem. Com o tempo, os músculos vão se acostumar ao exercício e a DOMS se reduzirá. Por isto é extremamente importante ter calma e aumentar a carga dos pesos e exercícios aos poucos e com supervisão profissional.
Embora muitos gostem de proferir a frase “no pain, no gain” , não há nenhuma prova científica que comprove a relação entre dor e eficácia do exercício.