Recentemente liberada no Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil, a pílula antiaids é indicada para todos que tiverem passado por situações de risco para o vírus.
Os medicamentos estão disponíveis tanto para acidentes com médicos, que tiveram contato direto com pacientes infectados, como também para vítimas de violência sexual ou até sexo sem proteção.
O tratamento dura em torno de 28 dias e precisa ser iniciado em até 72 horas após a exposição do vírus, assim como a pílula do dia seguinte.
Além disso, o Ministério da Saúde está preparando um aplicativo com orientações sobre os postos mais próximos para retirada do medicamento.
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Já utilizada nos Estados Unidos, a pílula existia no Brasil desde os anos 1990, mas era liberada apenas para profissionais da saúde que tiveram algum acidente de contato com o HIV.
Chamada de Profilaxia pós-exposição, o tratamento com a pílula foi defendido pelo diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Fábio Mesquita, no 8º Congresso do evento International Aids Society, sobre Patogênese, Prevenção e Tratamento do HIV 2015, no Canadá. Mas Mesquita ressalta que a medida não dispensa o uso da camisinha.
Apesar do diretor falar da dificuldade da adoção da pílula como política pública, há liberação da terapia no SUS para todos que precisarem.