TPM era vista como doença e vibrador era a cura; entenda

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Em um tempo em que a psicologia não estava tão avançada como hoje, os médicos faziam diagnósticos estranhos (e equivocados); a “histeria” feminina era um deles.

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As mulheres que apresentavam os sintomas da conhecida TPM, incluindo desejos sexuais, eram diagnosticadas com ‘histeria’, uma doença exclusiva do sexo feminino.

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#5 Útero inquieto

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Os textos mais antigos sobre o tema são do Egito Antigo e datam de 1900 a.C.  Eles acreditavam que o útero da mulher vagava pelo seu corpo, ocasionando diversas doenças. Os gregos também tinham esta ideia. No século V a.C., o filósofo Hipócrates criou o termo “histeria”, que vem da palavra Hystera, que significa útero.

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#4 Desejo sexual era um sintoma

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Além de sintomas como o nervosismo e a irritação, os desejos e frustações sexuais também eram relacionados com a “doença da histeria”. Se uma mulher tivesse lubrificação excessiva e fantasias eróticas, era diagnosticada com o mal.

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#3 A massagem pélvica era a cura

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Era realizada nas mulheres com histeria uma massagem genital, para alcançar o paroxismo histérico, que nada mais era que o orgasmo. Segundo os especialistas da época, que usavam a masturbação como prática médica, esta era a cura para a doença. Durante o século XIX, não só era um método comum, como também era uma boa forma dos médicos fazerem dinheiro. Claro que a masturbação é uma prática muito mais antiga, mas ela se popularizou na época vitoriana, com a “massagem pélvica”.

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#2 Vibrador, só com prescrição médica

Os médicos buscaram novas formas de chegar ao “paroxismo histérico” das mulheres, sem que precisassem se cansar e, assim, criaram os primeiros vibradores, no final do século XIX. Também foram agregadas ao tratamento as duchas de pressão, onde eram feitas lavagens e hidroterapia. No entanto, na época o vibrador não era visto como brinquedo sexual: era usado somente para que as “mulheres histéricas” curassem sua doença.

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#1 Se nada disso funcionava, eram presas

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Quando a simples TPM de uma mulher era considerada extrema e sem cura, ela era mandada para instituições psiquiátricas e submetidas a uma histerectomia. O método desumano removia o útero da mulher e, em algumas ocasiões, os ovários também.

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