Human Rights Watch alerta sobre “robôs assassinos” há anos: entenda o que são eles

A Human Rights Watch, ONG internacional que defende e realiza pesquisas sobre os direitos humanos, divulgou um relatório este mês pedindo para que países negociem um novo tratado para banir os chamados “robôs assassinos”, ou seja, as armas totalmente autônomas.

Os esforços da organização são antigos. Desde 2013, uma coalizão entre HRW e mais de 160 outras ONGs lidera a chamada “Campaign to Stop Killer Robots” (Campanha para Acabar com os Robôs Assassinos, em inglês), que visa proibir esses tipos de armas.

Campanha contra “robôs assassinos”

O relatório da ONG, publicado em 10 de agosto, aponta que um número crescente de países está agora reconhecendo a necessidade de salvar a humanidade desses “robôs assassinos”.

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De acordo com Mary Wareham, coordenadora da campanha, “um tratado internacional de proibição é a única forma eficaz de lidar com os sérios desafios levantados por armas totalmente autônomas”.

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O Brasil está entre os 30 países que pedem a proibição dos “robôs assassinos”, mas nações gigantes como a Rússia e os Estados Unidos, segundo a HRW, bloquearam o progresso em direção à regulamentação, ao mesmo tempo em que investem no uso de inteligência artificial para fins militares e no desenvolvimento de sistemas de armas autônomas baseados em terra, mar e ar.

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