Prepare-se para percorrer a ” via crucis” burocrática. Os documentos exigidos para liberar o financiamento são muitos, e variam de banco para banco. Portanto, informe-se nas agências ou acesse o site das instituições financeiras na Internet para verificar quais são os procedimentos. Quanto mais rápido você agilizar a papelada, mais rápido o seu crédito será liberado.
Os especialistas recomendam procurar financiamentos com base na Tabela SAC (Sistema de Amortizações Constantes) ao invés dos baseados na Tabela Price. No SAC, as prestações iniciais são mais elevadas, mas vale a pena se organizar para gastar mais no início, porque, depois, as parcelas vão decrescendo – e os juros também. Deve-se lembrar que, no Brasil, apesar de os juros terem caído, eles ainda são os maiores no mundo. “Portanto, quanto maior for o valor que você puder dar como entrada, melhor. Use o FGTS sempre que puder e, se possível, faça o financiamento no menor prazo possível”, aconselha Andrew F. Storfer, vice-presidente da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças). De acordo com o consultor financeiro Maurício Visconti, da REIT Soluções Financeiras Imobiliárias, 15 anos de prazo é uma boa média.
Assim, além de fugir dos juros, sua renda ficará comprometida por menos tempo, diminuindo o risco de inadimplência em caso de futuros problemas, como desemprego, aumento das despesas etc. Falando em renda, o aconselhado é comprometer no máximo 30% da renda familiar com as prestações do financiamento. Andrew recomenda, ainda, que se faça uma reserva financeira para imprevistos.