Dois produtos vendidos pela internet, um como estimulante sexual e outro suplemento que se intitula “a cápsula da vida”, capaz de combater o cansaço, foram proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.
Segundo a resolução da Agência, os “remédios” Vigra Master e Lavita Caps eram comercializados com alegações terapêuticas de forma indevida e não têm registro no órgão.
Suplementos de ervas suspensos pela Anvisa
Nos respectivos sites de venda destes produtos, eles prometem transformações na vida das pessoas e resultados imediatos.
Vigra Master: o que promete e o que Anvisa diz sobre ele

De acordo com a marca, o Vigra Master é um estimulante sexual para homens e mulheres feito com ervas medicinais. O produto promete “ereções potentes e orgasmos intensos” e, caso o consumidor não tenha o efeito garantido, a empresa devolve o dinheiro após 30 dias de uso.
No próprio site, o Vigra Master diz que tem registro na Anvisa, o que é negado pela Agência na resolução de 10 de abril de 2018.
“Propriedades terapêuticas não autorizadas”
A Anvisa ainda destaca que no site da mercadoria “são veiculadas propagandas que atribuem propriedades terapêuticas, de saúde ou funcionais não autorizadas”. A agência se refere às promessas de “prevenção e combate da impotência”, “aumento do desejo sexual e de fertilidade”, “balanceamento hormonal”, “suplemento para longevidade”, dentre outras.
Diante disso, o órgão proibiu a comercialização e a distribuição do produto, que ainda tem fabricante desconhecido.
Lavita Caps: sem autorização para propriedades terapêuticas
Também comercializado pela internet, o suplemento de Moringa Oleífera Lavita Caps “não tem autorização para fazer alegações terapêuticas”, de acordo com a Anvisa.
O órgão destaca que a empresa não pode prometer que “previne doenças cardíacas”, “melhora a memória e a capacidade de aprendizagem”, “combate a depressão, stress, enxaqueca e ansiedade” e “auxilia a tratar dores como artrite e artrose”, como fazia na página.
Também divulgou na resolução de 10 de abril de 2018 que as cápsulas não tem o registro obrigatório para serem comercializadas, apesar de o site da mercadoria dizer que ela é isenta de registro de acordo com a resolução nº 23 de 15/03/2000.
Pela resolução, a Anvisa ainda proíbe a fabricação, distribuição e comercialização de todos os lotes do produto e a suspensão das propagandas no site e em outras mídias.
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