Não há um momento ideal para começar a planejar as despesas e gastos, não é necessário que se espere um sinal (ou sinais) de alerta. A mulher precisa planejar os gastos sempre. Podendo ser chamada de consumista quando compra exageradamente, sem planejamento, a mulher que consome muito e não economiza o quanto deveria pode comprometer seu consumo no futuro.

A mulher deve resistir ao gasto com compras pessoais, quando não há dinheiro para comprar. A economia ao comprar um item com desconto é anulada quando se paga juros de 10% ao mês no cartão de crédito ou do limite do cheque especial. Liberadas para comprar estão aquelas que no orçamento incluem o item “despesas pessoais” ou “extras” e então podem utilizar o cartão para antecipar uma despesa planejada para o mês seguinte.

Suprir alguma carência ou dificuldade gastando além da conta só vai trazer ainda mais dores de cabeça. O ato de comprar age como estimulante cerebral, atuando diretamente na serotonina, substância cristalina encontrada em pequena quantidade no cérebro, responsável pelo nosso estado de humor e ansiedade. Quando compramos nos sentimos, de certa forma, saciadas. Mas esse prazer dura pouco, a preocupação para pagar as contas dura muito mais tempo.

A sensação de compra é prazerosa, mas o “poder” é ainda mais, dá segurança, auto-estima e autoconfiança

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Liquidação: seria essa uma estratégia para economizar com os gastos pessoais? Quando o gasto é planejado, pode-se fazer e comprar como quiser. A estratégia ideal é acumular um pouco por mês para quando chegar a época das liquidações. Então, compre itens básicos, que não sairão de moda. Aproveite para decorar a casa ou comprar roupas de crianças, pois eles perdem rápido e gastam muita roupa .

Mas compre à vista sempre. Esse é um ponto importante: quando se planeja e se tem dinheiro, a mulher tem o “poder” para decidir se compra ou não. A sensação de compra é prazerosa, mas o “poder” é ainda mais, dá segurança, auto-estima e autoconfiança. Quando não conseguir o desconto – e isso acontece porque, como a maioria das pessoas compra a crédito, os juros já estão embutidos no preço final e num supermercado, no posto de gasolina ou na farmácia não dá para pedir desconto – pode-se utilizar o cartão, mas com a certeza de que a fatura será paga integralmente na data de vencimento.