O mini-Chapolin de pelúcia que anda aparecendo nas mãos de atletas e torcedores pelas Olimpíadas já pode quase ser chamado de novo mascote das Olimpíadas do Rio 2016. Pelo menos ele tem aparecido muito mais do que Tom e Vinícios, os mascotes oficiais dos jogos. Mas de onde será que ele vem? Como surge no meio do estádio, no colo dos atletas? Tem algum significado por trás dele? A verdade é que tem sim!

Chapolin verde e amarelo

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Apelidado de “Medalhito”, ele é o mascote da torcida organizada dos “ Chapolins Brasileiros”, nascida em 2011, na época dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no México. A escolha pelo Chapolin verde como símbolo surgiu porque era preciso uma forma de chamar atenção.

“O Chapolin é um personagem mexicano. Então, resolvemos criar uma fantasia que chamasse atenção dos mexicanos para apoiar os nossos atletas”, disse o médico Rubens Tolofo Júnior, um dos fundadores do grupo, em entrevista para o portal oficial do governo sobre as Olimpíadas.

A ideia do mascote veio um pouco depois, com o objetivo de incentivar os atletas. Ele nasceu em homenagem à mãe de Tolofo e já é conhecido de outros campeonatos como o Pan-Americano 2015, de Toronto, no Canadá, e os três últimos mundiais de handebol.

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“Somos independentes e loucos por esportes olímpicos. Isso significa a realização de um sonho olímpico em homenagem à minha mãe, falecida antes dos Jogos de Londres, que era a mais louca de todos os torcedores. Ela deve estar dando pulos de alegria no céu”, revelou ele.

Foram criadas cerca de 500 réplicas da pelúcia que, juntas, custaram R$ 30 mil. E medalhistas como a Rafaela Silva, a Mayra e o Baby, do Judô, Diego Hypolito, da ginástica olímpica, e Thiago Braz (primeira foto), do salto com vara, já ganharam o seu, mas cerca de 200 já foram distribuídos por aí.

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“É uma forma de identificação entre a torcida e os atletas”, explica Tolofo, que impulsionou a ideia junto com seus irmãos e outros amigos, em entrevista ao site de notícias do Globo Esporte.

O grupo ainda quer entregar o “Medalhito” para vários outros atletas, nacionais e internacionais, com ou sem medalha, como Felipe Wu, prata no tiro esportivo, e Marcus de Almeida, do tiro com arco, não medalhista.

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