No jogo do Brasil contra Austrália nesta quinta-feira, 13 de junho, a camisa 10 da Seleção brasileira feminina, Marta, escolheu vestir uma chuteira preta, sem patrocinador esportivo, mas com o símbolo da equidade no esporte — faixas nas cores azul e rosa.
O desenho faz parte da campanha “Go Equal”, que chama atenção para a necessidade de igualdade entre homens e mulheres no futebol e no mundo.
Chuteira preta de Marta no jogo contra Austrália
Por trás de uma simples escolha de cor de chuteira, uma causa muito importante para o futebol e para o mundo. No jogo desta quinta-feira, Marta usou a chuteira preta, sem patrocinadores esportivos, para destacar a marca da campanha “Go Equal”, que traz à tona a importância de debatermos sobre a igualdade de gênero nos esportes.
Ao comemorar seu gol de pênalti que, aliás, deu a ela o título de maior artilheira das Copas do Mundo, a jogadora fez questão de ressaltar o detalhe e apontou para o pé.
#BRAxAUS não é a única rivalidade que as mulheres têm que enfrentar no esporte hoje.
Marta está jogando com uma chuteira sem patrocínio e com um símbolo pela equidade no esporte. pic.twitter.com/LFiATKnBZY— Go Equal (@GoEqual__) June 13, 2019
Igualdade de gêneros no esporte
Durante todo o jogo, o perfil da Go Equal no Twitter publicou ideias relevantes para pensarmos sobre as distâncias e diferenças entre homens e mulheres em relação a salários, oportunidades e visibilidade.
É hora de virar o jogo!
Equidade é algo pelo qual devemos lutar. E ninguém melhor que a Marta para lembrar que todos somos iguais. Hoje a #Marta está jogando com uma chuteira sem patrocínio esportivo com as cores representando equidade no esporte! #GoEqual #FIFAWWC pic.twitter.com/iIQ9tv0qdd
— Go Equal (@GoEqual__) June 13, 2019
A #SeleçãoFeminina voltou em campo para derrotar a #Austrália, mas as diferenças para vencer fora de campo ainda são muitas. #GoEqual pela equidade de gêneros.
— Go Equal (@GoEqual__) June 13, 2019
A diferença no placar de #AUSBRA não é a única desavença que as mulheres enfrentam em campo. Salários desiguais, patrocínios inexistentes ou muito inferiores aos que são oferecidos aos homens. As atletas femininas merecem o mesmo reconhecimento que os atletas masculinos. #GoEqual
— Go Equal (@GoEqual__) June 13, 2019
Copa do Mundo feminina
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