A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) suspendeu temporariamente as vendas de 23 planos de saúde de 8 operadoras, a partir desta sexta-feira (9), por conta do alto número de reclamações de clientes. Entre elas, demora no atendimento, consultas e exames negados, além de falhas na cobertura dos planos oferecidos.
Responsáveis por uma cartela de 167 mil clientes, as operadoras de saúde podem receber multas que vão de R$ 80 mil a R$ 250 mil.
Quais são os convênios e planos suspensos?
Salutar Saúde Seguradora S/A:
– Salutar Clássico Empresarial Enfermaria Sem Coparticipação ou Franquia;
– Especial Adesão sem Coparticipação sem Franquia;
– Salutar 600.
Federação das Sociedades Cooperativas de Trabalho Médico do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima:
– Novo Univida II Enfermaria;
– Univida Empresarial III Apartamento;
– Univida Coletivo por Adesão I Enfermaria com Obstetrícia.
Unimed Norte/Nordeste – Federação Interfederativa das Sociedades Cooperativas de Trabalho Médico:
– Empresarial PP Especial, Coletivo por Adesão Enfermaria;
– Empresarial PP Apartamento RLE;
– Coletivo por Adesão;
– Univida Especial Empresarial Ambulatório + Hospital com Obstetrícia.
Unimed Rondônia – Cooperativa de Trabalho Médico:
– Plano Básico sem Obstetrícia com Coparticipação Local Ind.;
– Adesão, Especial com Obstetrícia;
– Plano Básico sem Obstetrícia com Coparticipação Local Ind.;
– Adesão, Especial com Obstetrícia;
– Plano Especial com Obstetrícia sem Coparticipação.
Fundação Assistencial dos Servidores do Ministério da Fazenda:
– Assefaz Safira Apartamento;
– Assefaz Rubi Apartamento Empresarial;
– Plano do Empregado Assefaz.
Unihosp Saúde S.A.:
– Master IV Enfermaria
Jardim América Saúde Ltda.:
– Esmeralda Individual;
– Topázio Individual;
– América Ind QC GR Mun Copar;
– América Ind QC GR Mun Copar sem Obstetrícia.
Ribeiro & Silva Plano Odontológico Ltda. EPP:
– Personnalité Platinum Particular.
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Tenho um desses planos: e agora?
A suspensão da ANS é apenas em relação às vendas, não ao funcionamento dos planos de saúde.
De acordo com a agência, a ideia é justamente garantir que os beneficiários sejam atendidos, mesmo durante esse período de suspensão.
“Do ponto de vista do beneficiário, ter acesso a tudo que contratou, com qualidade e em tempo oportuno, é o desejado”, garante a diretora de Normas e Habilitação dos Produtos, Karla Santa Cruz Coelho. “O monitoramento possui exatamente este objetivo, além de conferir transparência e a ampliar a capacidade de escolha no ato da aquisição do plano de saúde”.
A agência só deve permitir a aprovação desses planos após um período de três meses: “Se melhorarem o serviço prestado e tiverem redução do número de reclamações, as operadoras poderão ter a comercialização liberada no próximo ciclo”, diz o comunicado.
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