Os planos de Previdência Privada servem para garantir que seu padrão de vida continue o mesmo quando chegar a hora de se aposentar. Para que você possa curtir essa nova fase da vida com muito lazer e prazer. Mesmo para aqueles que contribuem mensalmente para o INSS, esperando receber uma renda no futuro, o melhor é também fazer um plano de previdência privada para complementar esta renda, que tem um teto muito baixo. No mercado, existem os planos abertos e os planos fechados, onde só os funcionários de empresas patrocinadoras podem participar. Os planos fechados são conhecidos como fundos de pensão e entre eles podemos citar a Previ, dos funcionários do Banco do Brasil; a Petros, dos funcionários da Petrobras, entre outros.
Os planos de previdência privada abertos funcionam como fundos de investimentos, estão disponíveis a todos interessados, contribuintes ou não do INSS, e apresentam duas etapas bem definidas: a fase de contribuição ou acumulação de riqueza e a fase de recebimento ou benefício. Nos modelos de planos abertos existentes atualmente, a rentabilidade não é garantida, nem mesmo tem o compromisso de acompanhar a inflação. Você escolhe o fundo de acordo com seu perfil de risco (conservador, moderado ou agressivo). Há dois tipos: o PGBL (Plano Gerador de Beneficio Livre) e o VGBL (Vida Gerador de Beneficio Livre). Nos planos tipo PGBL, o IR incide sobre o total aplicado e é mais indicado para as assalariadas. Nos tipos VGBL, o IR incide somente sobre os ganhos da aplicação financeira e é mais indicado para as autônomas e profissionais liberais.
Quem deve fazer um plano de previdência privada?
– Uma jovem que vá investir por mais de 10 anos, pois a partir de desse período (10 anos) a alíquota do imposto de renda cai para 10%, quando utilizada o modelo de tributação da tabela regressiva.
– Aquelas sem disciplina para fazer seus próprios investimentos.
– Aquelas que possam se beneficiar do diferimento do imposto de renda.
Os planos de previdência privada podem cobrar, além da taxa de administração que varia entre 1% e 3,5%, taxa de carregamento, que pode chegar a 5%. A taxa de carregamento é cobrada a cada contribuição. Por exemplo, se você aplicar 200 reais todo mês e a taxa de carregamento for 5%, na verdade, você só estará aplicando 190 reais. É um custo muito alto! O bom dos planos de previdência privada é que, se você não estiver satisfeita, tem a flexibilidade de mudar de gestor sem incorrer em nenhuma perda ou custo. É a chamada portabilidade.
Antes de escolher um plano, certifique-se da tradição e solidez da administradora do plano, e analise os prospectos e regulamento dos fundos. Não assine nenhum documento antes de entender tudo o que está nas entrelinhas.
Você pode fazer simulações nos vários sites financeiros ou das distribuidoras de planos e previdência privada. Faça várias simulações e compare os resultados. Não tenha nenhuma dúvida antes de fazer sua opção.