Afinal, quando a fumaça vai embora? O que fazer no tempo seco para melhorar a saúde? Entenda abaixo
O Brasil vive, em 2024, um recorde no número de focos de queimadas pelo País. Nesse contexto, no fim de agosto, a fumaça das queimadas na Amazônia se espalhou por todo o Brasil – e, semanas depois, muitos estão se perguntando: afinal, quando a fumaça vai embora?
Entenda abaixo a situação e saiba como proteger sua saúde do tempo seco e especialmente marcado por poluição e fuligem.
Quando a fumaça vai embora?
Em boa parte do Brasil, o céu já não é mais azul há semanas. Mesmo quando há sol, uma camada de fumaça o deixa esbranquiçado, fazendo também com que a imagem do sol seja diferente. Especialmente perto do fim da tarde, o sol tem ficado bem vermelho. Isso acontece devido aos inúmeros focos de queimada na Amazônia.
Além dos focos de queimada clandestina, o clima seco marcado por ondas de calor favorece a continuidade do fogo. Enquanto isso, a ausência prolongada de chuvas por todo o País, segundo a Climatempo, prolonga a permanência da nuvem de fumaça das queimadas sobre diversas cidades.
Ainda de acordo com o instituto, isso significa que a fumaça só vai embora quando as chuvas voltarem a acontecer com regularidade. Há previsão de que algumas regiões do Sul, do extremo sul de São Paulo e a área entre Mato Grosso do Sul com o Paraguai podem ter pancadas de chuva entre 10 e 15 de setembro. O restante do País, porém, seguirá encarando a secura – e, consequentemente, a fumaça – por tempo indeterminado.
Tempo seco e fumaça: como se proteger
É sabido que a baixa umidade relativa do ar e a presença de mais poluentes no ar que respiramos são fatores que prejudicam a saúde. Mas, afinal, o que fazer no tempo seco para se proteger? Máscara cirúrgica adianta contra a fumaça?
Segundo o otorrinolaringologista Jamal Azzam, a máscara cirúrgica é eficaz contra a emissão de gotículas durante a fala e espirros, mas não filtra o ar que aspiramos. Sendo assim, a melhor máscara para fumaça é e de modelo N95 ou PFF2.
Além disso, durante esse período difícil, recomenda-se:
- Investir em um bom umidificador de ar e mantê-lo ligado ao máximo, especialmente à noite (custo: a partir de R$ 130);
- Se possível, investir em um purificador de ar (custo: a partir de R$ 500);
- Fazer lavagem nasal com soro fisiológico ou inalação ao menos três vezes por dia;
- Espalhar toalhas molhadas pela casa na ausência de um umidificador (bacias não funcionam).