Técnica 3D que resolve crimes: Brasil é o 1° da América Latina a usar; como funciona?

Inspirados em um método de sucesso nos Estados Unidos, especialistas brasileiros do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer, de Campinas, em São Paulo, conseguiram desenvolver programa capaz de reconstituir rostos em 3D.

Com a técnica, é possível descobrir a identidade de criminosos, de vítimas de violência e até de crianças desaparecidas há muitos anos (o software envelhece a pessoa em até 15 anos).

Reconstituição facial para crimes

O método, que já é utilizado em outros países como o Estados Unidos, por exemplo, é novo na América Latina. O Brasil é pioneiro e criou o Laboratório de Arte Forense do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

Foi em 2014 que o sistema de reconhecimento começou a efetivamente ajudar a polícia a solucionar crimes por aqui, quando a polícia conseguiu recriar o rosto de um homem que foi esquartejado.

Eles modelaram e reconstruíram osso por osso do crânio da vítima e conseguiram descobrir a sua identidade, que depois foi confirmado pelo exame de DNA.

Com base nos retratos falados, na progressão da idade e de tomografias digitais, é possível obter resultados com semelhanças reais de grandes proporções.

A imagem acima é de um caso em que a polícia conseguiu descobrir o rosto de um agressor que agia no metrô e solucionar o caso.

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