20 coisas que só quem mora sem os pais entende

Seja para conquistar a independência e a tão sonhada liberdade, para fazer faculdade ou por um novo trabalho, por mais que você esteja preparado para  sair da casa dos pais,  existem questões que sempre vão te pegar de surpresa – e, depois, você vai se perguntar como nunca havia pensado nessas coisas tão banais e óbvias.

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Não existe mágica: se você bagunçar, você terá que arrumar – necessariamente. Não existe milagre, fadas organizadoras, duendes do bem ou mãe milagrosa. A bagunça estará lá, no quarto, na sala ou na cozinha, te esperando todos os dias.

Na casa dos seus pais para matar uma barata bastava ir ao armário e buscar o inseticida, certo? Na sua casa, se você não colocar o produto na lista do mercado, ele não vai aparecer milagrosamente. E tem mais: com o tempo você vai aprender como matar pernilongos, como espalhar o veneno da barata por lugares estratégicos, qual é o melhor venene para exterminar as formigas da sua cozinha e que com cupim não se brinca.

Não, vaso sanitário e pia entupidos não são características de casa velha. Você certamente em algum momento irá precisar de receitas milagrosas para resolver esse probleminha. Além de água fervendo e água sanitária, diabo verde pode ser o melhor amigo nesses momentos.

As contas vencem. Além de levar mais da metade do seu salário, elas ocupam seu tempo – ou para programar o débito automático ou te enlouquecendo todo mês. E quando você comemora que pagou todas, o carteiro passa outra vez.

Diferente da casa da mãe, os alimentos da sua casa não se reproduzem. Tudo acaba – e acaba muito rápido. E se você não for ao mercado com uma lista bem feita, vai voltar cheio de sacolas e ela vai continuar vazia.

Outra triste descoberta: fazer mercado custa caro. A comprinha da semana leva quase todo o seu salário – e não dura uma semana, que é o mais triste. Nos últimos dias você certamente já terá recorrido ao miojo ou aos congelados.

Se antes comida requentada era o fim, agora é a solução. Ainda hoje a maioria dos produtos vem em porções grandes que, quando não estragam na geladeira, rendem um monte de comida. E ai você se vê comendo a mesma coisa no almoço e no jantar por três dias.

Não, ele não é parte integrante da casa e nem se repõe sozinho. É outro item que precisa ir para a lista do mercado constantemente, mas ninguém lembra.

Elas queimam. E queima de novo. E te deixam no escuro nas piores situações. Você vai ter que aprender a diferença entre a amarela e a branca, caso queria estudar ou ter um ambiente mais claro.

As lâmpadas queimam e a energia elétrica acaba. E aí? As velas foram compradas? Exceto que alguém muito prevenido tenha te lembrando, certamente não. Vela é outro item que fica guardado por anos sem nenhum uso, mas que é extremamente necessário em determinadas situações. Não se esqueça do fósforo para essa brincadeira dar certo, ein.

Os sacos plásticos ainda não aprenderam a se colocar para fora. Você, quando passa a morar sozinho, consegue ter ideia da quantidade de lixo que produz – e é lixo pra caramba. Se você não tirar, ele ficará lá, por dias e dias.

Pois é, morar sozinho na maioria das vezes pode ser o grito de liberdade. No entanto, no domingo, ao escurecer, é bem provável que se você estiver em casa, vai bater uma saudadinha das pessoas. Geralmente é um dia triste para os solitários.

Ele escolhe sempre o frio. É fatal. Se esfriou muito pode esperar que a probabilidade do seu chuveiro queimar é bem grande. Se você não sabe trocar uma resistência e não tem um amigo faz tudo, prepare-se para desembolsar uma grana e tanto para o serviço – que é trocar uma pecinha que custa, em média, R$ 10,00.

Você pode dizer “manhêêê, esqueci a toalha” que ninguém vai ouvir – e nem a tolha vai sair da área de serviço e ir até ao banheiro sozinha. Vai ter que sair molhado mesmo ou improvisar com a tolha de rosto – ou ficar pulando até se secar, é claro.

Talvez essa seja a parte mais triste. Quando você fica doente, exceto que você tenha amigos ou namorado/namoradas muito companheiros e desocupados, você vai ter que encarar a febre e a tosse chata sozinha. E sempre bate a fome, a carência, a preguiça…

Mas é claro que também existem coisas boas! Além daquele papo de maturidade e crescimento, você também não terá mais que dividir o controle remoto com ninguém.

Receber os amigos talvez seja a melhor parte. Você pode receber o amigo chato, o boy, os vizinhos – e ninguém vai te encher o saco se você sujar toda a cozinha e deixar louça lá por dois dias.

Parece obvio, mas, sim, morar sozinho também é aprender a dar valor aos momentos de solitude – para dormir, ficar em silêncio, ler ou fazer nada.

Pode estar no volume máximo que ninguém – exceto seus vizinhos – vão encher seu saco. Ah! Ninguém também vai dizer “credo, essa música é chata”.

Domingo, três horas da tarde e ninguém vai entrar no seu quarto para abrir a janela e deixar aquele baita sol bater na sua cara. Reconheçamos que esse é um belo aspecto.