6 sinais comuns que indicam um possível início de transtorno alimentar

por | dez 28, 2017 | Comportamento

Extremamente grave e nem sempre facilmente identificado, um quadro de transtorno alimentar provoca grande estresse físico e emocional e, na maioria dos casos, depende da atenção, compreensão e cuidado de pessoas ao redor para que que seja solucionado.

Conheça sinais comuns que indicam um possível início do problema, listados pela psicoterapeuta Lisa Ferentz em um artigo autoral no site Psychology Today:

Como identificar início de transtorno alimentar

1. Quem sofre de transtorno alimentar normalmente sente culpa e vergonha de seus comportamentos e, por isso, buscam isolamento mesmo dentro de casa. Se você vive com alguém que, durante as refeições parece se alimentar normalmente, mas que logo depois arruma uma desculpa para ficar sozinha, fique atento.

2. Se você confronta a pessoa com dúvidas sobre um possível transtorno alimentar e ela responder com grande irritação e permanecer na defensiva, também vale ligar o sinal de alerta. A atitude é bastante comum entre aqueles que tentam minimizar e esconder os fatos.

3. Se uma pessoa apresenta grande disparidade entre as percepções sobre seu peso, hábitos alimentares, prática de exercícios e imagem corporal, sinal de que ela pode estar dando os primeiros sinais de transtorno alimentar.

4. Um aumento na ansiedade, irritabilidade ou sintomas de depressão também são indícios comuns entre pessoas que sofrem de algum tipo de transtorno alimentar.

5. Quem há tempos está de dieta e percebe mudanças positivas no corpo normalmente gostam de exibir e expor suas conquistas. No caso de transtorno alimentar, o oposto tende a ocorrer: a pessoa procura esconder a perda de peso e evita tocar no assunto quando alguém fala sobre sua aparência diferente.

6. É importante ainda ficar atento sobre “desaparecimento” de alimentos da despensa e da geladeira e o encontro fora do comum de embalagens de comidas em lixos da casa. O hábito de esconder comidas é bastante comum entre pessoas que sofrem de transtorno alimentar.

Em todos esses cenários, de acordo com a psicóloga, além da atenção das pessoas próximas é necessário receber orientação de um profissional, caso as tentativas de intervenções não estejam surtindo efeitos.

Se você suspeita que um ente querido está envolvido em um transtorno alimentar, deixe clara sua preocupação, sem demonstrar raiva, identifique os comportamentos específicos que merecem atenção e incentive a pessoa a procurar ajuda.

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