Alguma pessoa mais velha muito provavelmente já receitou água com açúcar para você em um dia de uma estresse e nervosismo. Para a ex-ginasta Daiane dos Santos, porém, a combinação de água com açúcar a ajudava a manter os collants bem ajustados ao corpo.
“A maioria [dos collants] é feita nos Estados Unidos, e o corpo da brasileira é diferente, tem um bumbunzinho a mais ali, né? Uma cintura mais fina, é muito diferente, então precisa dar uma ajustada no corpo. No bumbum, às vezes a gente passava água com açúcar para dar uma coladinha ali no collant”, explicou Daiane dos Santos em live com Raíssa Oliveira, rainha de bateria da Beija-Flor.
“Segredo” das ginastas
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A ex-ginasta revelou que esse ajuste com água com açúcar era feito para que a roupa não causasse algum desconforto durante a apresentação ou treino. Na ginástica artística, cada movimento precisa ser o mais preciso possível, e distrações não podem ocorrer.
O momento em que Daiane fala desse “segredo” ginastas pode ser conferido a partir dos 56 min e 30 seg da live.
18 anos de collants

Quem costumava escolher os collants eram os treinadores, explicou Daiane. Já as ginastas podiam dar palpites em relação a cor ou modelo, por exemplo. E assim como ocorre no carnaval, as roupas têm mudado com o passar dos anos.
“Hoje, os tecidos são diferente, mais brilhosos. Assim como a gente vê no carnaval uma evolução das fantasias, de todo glamour, no esporte a gente também tem visto isso.”
Os brilhos dos collants podem ser feitos desde pedras Swarovski até lantejoulas. Dependendo da época, se usa também veludo. A ideia é que seja visto de longe.
Com 18 anos de carreira nas costas, ficou difícil guardar todos os uniformes e collants, mas aqueles especiais foram preservados.
“São momentos de recordação na minha vida e que quero mostrar ara meus filhos e netos. Alguns, guardo para doar também, para entidades que precisam para leilão, rifa. Isso se transforma em uma corrente do bem.”
