O indescritível ponto G é um dos tópicos mais debatidos quando se trata de saúde sexual feminina. No entanto, o tema basicamente trava um impasse da ciência contra a evidência empírica das mulheres. Estudos concluíram que o ponto G simplesmente não existe, assim como algo mágico, e infalível. E isso tem confundindo aquelas que acreditam ter o seu segredinho oculto.
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“Muitas mulheres relatam que essa é uma área erógena diferente de outras do canal vaginal”, diz Yvonne K. Fulbright, professora e autora de livros sobre sexualidade. “Mas para outras mulheres, o ponto G não é um ponto quente, assim como os mamilos, por exemplo. Então, ele pode não ser uma zona erógena para elas.” Para você que está certa de que o ponto G existe, mas só precisa de um pouco de ajuda para encontrá-lo, aqui vão algumas evidências:
O que exatamente é o ponto G?
Se você é crente na ideia, o ponto G seria como a versão sexual de um passeio no tapete mágico. Ele pode desbloquear um novo mundo de prazer. “É uma pequena massa de tecido erétil esponjoso de nervos, ductos e glândulas uretrais, além de vasos sanguíneos, o que pode ser erógeno para muitas mulheres durante a excitação sexual”, diz Fulbright. O ponto G está localizado entre o osso púbico e logo à frente do colo do útero, cerca de cinco centímetro após a abertura vaginal, na parede frontal da vagina (o mais perto de seu estômago, não da sua parte traseira).
Como você o encontra?
Antes de recrutar seu dedos numa missão exploratória, um pouco de lição de casa: entre em um estado de espírito sexual. Quando você está excitada, mais sangue corre para a sua região pélvica e o local se torna inchado e você o sentirá mais áspero do que o resto de seu canal vaginal.

Ok, e agora?
Uma vez que você tenha encontrado seu ponto G (bom trabalho!), pressione firme, para acariciar a região. Tente um movimento circular rítmico ou mais de uma técnica pra-cima-pra-baixo, diz Fulbright. Outro método popular é mover os dedos como se estivesse comandando: “venha aqui”, alavancando o tecido da área. Tenha em mente que o ponto G não é, na verdade, na parede frontal vaginal, está um pouco para a esquerda ou à direita do centro.