Em novelas, filmes e livros mais românticos não é difícil encontrar personagens que sofrem muito e chegam a ficar “doentes de amor”. Na vida real, muitas pessoas afirmam que já experimentaram a condição e garantem que o fenômeno realmente traz piora emocional e física. Mas o que a ciência diz a respeito?
É possível ficar doente de amor?
Em entrevista ao site da rede CBC, Helen Fisher, antropóloga biológica e pesquisadora sênior do Instituto Kinsey, garante que adoecer de amor é algo real e não apenas uma ideia romântica.
A especialista cita uma pesquisa que realizou com 15 pessoas que haviam sido recentemente rejeitadas por seus parceiros e, através de análises de scanner cerebral, percebeu que havia entre os voluntários real atividade em pelo menos três regiões do cérebro ligadas a tipos de vícios, ou seja, não era possível simplesmente parar de pensar no ex.
Helen diz que, mesmo deixado pela pessoa amada, você ainda está loucamente apaixonado e isso não muda instantaneamente. A frustração pode até mesmo aumentar a atração que sente nos momentos em que está doente de amor.
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