Valentina Schmidt, filha do apresentador Tadeu Schmidt, publicou um texto no Instagram dizendo se identificar como queer.
A nomenclatura faz parte da sigla LGBTQIA+, representada pela sigla Q. Em seu texto, Valentina esclarece o significado do termo, que ainda gera muita confusão aos que estão aprendendo sobre identidade, gênero e orientação sexual.
Filha de Tadeu Schmidt fala sobre representatividade queer
Em meio ao Dia do Orgulho LGBTQIA+, comemorado em 28 de junho, Valentina postou um texto explicativo sobre o que o dia representa.
“É importante nos lembrarmos do direito universal que muitos insistem em restringir: o direito de amar. Não escolhemos quem amamos”.
“O amor acontece e é por isso que é tão bonito. Não importa a pessoa, o gênero, a raça, etnia, ideologia, gostos peculiares, nada disso”, destacou.
Dito isso, Valentina falou sobre sua experiência pessoal em se descobrir e amar a si mesma. “Após anos de dúvidas, cheguei à uma conclusão de que me orgulho, e em que finalmente me sinto confortável: sou queer”.
A jovem de 19 anos explica a nomenclatura, que ainda não é tão clara fora da comunidade LGBTQIA+. “No meu caso, a orientação sexual e atração emocional não se encaixam nos padrões heteronormativos. Eu me amo e amo a todes. Esta sou eu. Simples assim”.
O que significa o termo queer?
Anteriormente usado de forma pejorativa, o termo “queer” foi ressignificado pela comunidade LGBTQIA+ e tornou-se um motivo de orgulho.
O “Q” é conhecido como uma letra “acolhedora”: não representa uma única definição, mas sim a abrangência de pessoas que não se entendem dentro dos padrões heteronormativos.
Essa sigla busca a representatividade de vários indivíduos, incluindo travestis, não-binários, entre outros que não seguem a cisgeneridade — ou seja, pessoas que não se reconhecem como homem ou mulher conforme o sexo biológico. Em resumo, o queer questiona os padrões de gênero e abrange várias possibilidades de identificação.
O uso da linguagem neutra, ainda muito questionada no Brasil, ajuda a diferenciar nomenclaturas e permitir que as pessoas tenham liberdade de se expressar conforme se identificam.
Para isso, o uso das letras “e”, “x” e do símbolo “@” como pronomes neutros tem se tornado mais frequente, especialmente nas redes sociais.