Histórias de quem aprendeu a dirigir com o pai

Os primeiros passos ao volante, é sempre ele que ensina. Foi ele que ajudou você a superar o medo e os desafios da direção. Durante as viagens, ele era o líder de uma aventura que transformava o carro numa festa ambulante. Quem não tem uma lembrança dessas com o pai?

“Toda vez que íamos passear, ele me fazia sentar no banco de trás e colocar o cinto de segurança. Mas, como não queria ficar longe dele, me esticava no banco até conseguir colocar os meus pés na altura do freio de mão. Ele aproveitava e ia estalando os dedos do meu pé. Um a um”, recorda-se, saudosa, a atriz Vanessa Machado. Além de dar uma lição de segurança no trânsito, o momento com seu pai, Nilson, era marcante. “Lembro como se fosse hoje, adorava esse carinho. Era uma forma de ficarmos mais pertinho”, diz.

A atriz Bianca Rinaldi conta que se sentia gente grande quando seu padrinho a colocava ao volante, com o carro desligado, para tirar fotos como uma autêntica motorista. Com o passar dos anos, naturalmente, a curiosidade despertada por ele fez com que a brincadeira se transformasse num interesse maior e mais intenso. “Mais tarde, quando eu tinha por volta de 14 anos, ele começou a me ensinar algumas noções básicas de direção.”

Pai, o que é isso que você está pisando? Pai, como passa a marcha? Pai, como faz o carro andar? Foi assim que a modelo Taianne Raveli começou a ter seu primeiro contato com o mundo automotivo. “Eu sempre prestei muita atenção quando ele estava ao volante e perguntava tudo o que eu não entendia. E ele era sempre muito carinhoso para responder”, derrete-se. As dúvidas sinceras requeriam de seu Jorge respostas no mesmo tom. “Até mesmo quando ele estava fazendo uma barbeiragem, se eu perguntasse o porquê, ele respondia e assumia o erro.”

Demonstrar interesse por algo tão masculino era motivo de orgulho para esses pais corujas. “Somos apenas filhas mulheres na casa. Eu sempre fui muito companheira dele e herdei essa característica de gostar de carro. Faço isso até hoje para agradá-lo”, confessa a modelo. A mesma satisfação teve o professor David Sanchez, pai da universitária Priscila Sanchez. “O sonho dele era ver a filha dirigindo sozinha. Foi ele quem me apresentou o carro, seus comandos e mecanismos, e foi muito paciente durante o ensinamento. Na autoescola, depois, tudo ficou muito mais fácil”, conta a estudante.

Assim como o carinho paterno é insubstituível, a autoescola é essencial para formar motoristas. Por isso, é importante unir as lembranças da infância ao aprendizado adequado oferecido pelas instituições de ensino. Assim, ficam as lições e, claro, a saudade. “Sentia falta do meu padrinho quando fazia a autoescola, que foi onde eu realmente aprendi a dirigir. Mesmo assim, aqueles momentos de criança valeram muito a pena. Ele me transmitia muita segurança”, conclui Bianca Rinaldi.

Seu pai foi seu primeiro mestre no volante também? Muitas broncas ou muita paciência? Comente e compartilhe esses momentos com a gente!