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Usando seu perfil no Instagram, a ex-modelo Crystal Hefner fez um duro desabafo sobre padrões de beleza. Conforme contou, anos após passar por sua primeira complicação decorrente de procedimentos estéticos, ela teve a segunda – e, agora que está bem, ela fez uma reflexão sobre como a busca por uma beleza inalcançável pode fazer mal tanto para a mente quanto para o corpo.
Ex-modelo desabafa após complicações em cirurgia plástica
Na rede social, Crystal Hefner – que é ex-modelo e viúva de Hugh Hefner, fundador da revista “Playboy” – publicou uma foto na qual aparece com curativos nos seios, e explicou que, em outubro de 2020, ela fez uma cirurgia que lhe rendeu complicações seríssimas. Conforme contou, a operação foi para transferir gordura de um lugar do corpo para outro, mas o resultado não foi o esperado.
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“Quase não saí dessa. Perdi metade do sangue no meu corpo e acabei no hospital precisando de transfusão. Eu estou lentamente recuperando a saúde desde então e estou finalmente me sentindo ok”, desabafou a ex-modelo, lembrando que, no passado, ela já havia lidado com complicações decorrentes de procedimentos estéticos, algo que a fez retirar as próteses de silicone que tinha.
“Defendo ser natural desde que fiquei muito doente e retirei meus implantes e todas as outras coisas tóxicas do meu corpo em 2016. Eu devia ter aprendido minha lição da primeira vez, mas acho que o universo continua te mandando a mesma lição até você aprender”, afirmou Crystal, ressaltando como é difícil escapar dos padrões de beleza inalcançáveis idolatrados pelo mundo.
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“Nossa cultura é uma armadilha e faz com que mulheres se sintam péssimas sobre si mesmas. Filmes (84,9% dirigidos por homens) pioram isso. As redes sociais pioram isso. Comerciais pioram isso. Pessoas fisicamente falsas pioram isso (e eu era uma delas). A forma como nossa cultura define a beleza a torna impossível de acompanhar. Mulheres são exageradamente sexualizadas”, escreveu.
Em seguida, ela falou sobre a própria carreira de modelo, sobre a qual se lembra com certo pesar. “Por dez anos meu valor foi baseado no quão bonito meu corpo físico era. Eu era recompensada e ganhava a vida em cima da minha aparência exterior. Até hoje, eu preciso escrever lembretes sobre por que eu tenho um valor que não tem nada a ver com minha aparência física para me convencer de que sou o suficiente”, disse ela.
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Por fim, ela lamentou que isso esteja acontecendo tão cedo com as gerações mais novas, e fez um alerta. “tenho pena da próxima geração admirando pessoas cuja aparência não é nem atingível sem um monte de filtros, maquiagem ou dinheiro, e mulheres precisam parar de alimentar isso. Isso é um grande tapa por cair nesta pressão, mesmo nos meus 30 anos – já que achei que eu teria aprendido minha lição agora”, concluiu.
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