Polêmica, honesta e sempre direta, a psicanalista e escritora Regina Navarro costuma provocar polêmicas e debates quando toca em temas universais, mas que, ao mesmo tempo seguem como tabus: amor, sexo, desejo e fidelidade.
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Em sua coluna no site “Uol”, a especialista decidiu responder a diversas perguntas de internautas sobre as diferenças entre paixão e amor romântico, sentimentos que, segundo Regina, são distintos, mas normalmente confundidos.
Regina afirma que a paixão é um sentimento mais urgente, que causa euforia, inquietação, grande excitação e até mesmo perturbação. Atitudes radicais e muitas vezes impensadas partem de pessoas apaixonadas que, envolvidas no sentimento intenso, acabam até ignorando obrigações do dia a dia.
A especialista aponta que a paixão é um fenômeno universal, tendo o ardor sexual como um dos principais componentes. Por isso, podemos imaginar que não existe paixão sem sexo, mas amor romântico, por outro lado, pode sim acontecer sem tesão.
Socialmente mais aceita que a paixão, que pode ser arrebatadora, o amor romântico é mais ligado a uma ideia de casamento, relação estável e duradoura, maternidade e até mesmo à crença de amor eterno.
Fidelidade completa, projeções e idealizações de um parceiro são outras características típicas do amor romântico, que surgiu, segundo a psicanalista, desde o século 12, quando apareceu o conceito de amor cortês.
